sábado, 2 de agosto de 2008

Madrugada afora, eu vou bem sozinho

Desde que me entendo por gente, lendas são montadas em diversos tipos de rituais didáticos-infantis advindos dos genitores para prole. Sei o quão isso é danoso, o fictício em sua essência nos leva a imaginação, mas tratá-lo como realidade, é um tanto quanto complicado. As lendas são estórias que ainda hoje são lembradas como cultura de uma determinada população, em suma alienadoras. Um dia vou criar o meu próprio ritual, e a partir dele vou começar a dominar o mundo.

Mas, para que vamos dominar o mundo, se vamos morrer do mesmo jeito na fase final da evolução ontogenética?

4 comentários:

Quando se tem a idéia de morte, julgamos-a com egoísmo. O final do funcionamento energético de um organismo. Se olharmos bem, quem tem prole não tá morto, já que "o que realmente conta" (vide Gene egoísta, Richard Dawkins) foi passado para os filhos, o DNA. A aceptabilidade da morte sempre foi uma angustia ao organismo de "despreparados". Desejo que essa fase passe e que todos aceitem a situação fatídica de frente, sem precisar de conforto mediante a deuses.

Dentro do subconsciente do imaginário pode ser construido a lenda de cada homem que viveu e conviveu conosco, e o apego a este imaginário ja dito incosciente é tão grande que mediante a menor ameaça de ver toda esta estória tendo um fim surgem as emoções mais bestiais de dentro do homem...

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