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terça-feira, 20 de março de 2012

What could we talk about drivers' behavior?

In the past few days while I was running at the streets of Campina Grande city, Paraiba, Brazil. I observed some behavioral traits in some drivers. The traits were linked with some kind of coward behavior - superficially talking. And with some further research and reviews in literature I can talk more scientifically about what is happening with these drivers.

First, I often run near the place dedicated to pedestrians and, of course, near the cars and others vehicles too. The problem is when I run at the back or in front of the cars. When I see (front) the drivers, the behavior is maintain the distance, but when I’m with my back to them, the drivers honk and approximate their cars next to me.

This way of perception, in my opinion, is a cowardly behavior. The place I’m running, of course, is not designated to do so, and the drivers have their reason to approximate me. If the runner is a female, an elderly, or a child, would the behavior be the same?

Searching for an article that could explain this cognitive process, I read “An experimental study of Apparent Behavior” from Heider and Simmel (1944) published in The American Journal of Psychology.

Watch the video with the minor ‘opportunistic’ triangle.


In humans, the explicit behavior is frequent if you consider the roman chariots with drivers, ready to die one in front of others, e. g. Not generalizing, but currently the motorized drivers are like the chariot drivers’, in some circumstances of irresponsibility. Many cases are reported in specialized literature considering health, security and administrative professions.

In dogs, I’ve watched some videos that show how these animals could behave in the presence or absence of humans seeing what they’re doing. The cowardly behavior to others species is called opportunistic behavior, as in Brazilian ants (Espírito-Santo et al., 2012, http://dx.doi.org/10.1155/2012/609106).

Could we apply this opportunistic behavior to the drivers? I don’t think so. We could base our everyday-life in rules to keep the system in order. Moreover with preference to no predation and no other ecological relation, and based in these ecological relations to understanding the behavior of man with rules. We could suggest: weaken the culture of the ‘one height, two measurements’.

Post dedicated to Prof. Cesar Ades.

Allysson Farias

domingo, 29 de março de 2009

Diferenças Darwin X Wallace (1858)

Enfim, acabei de ler o artigo do Kutschera (2003) e saibam as diferenças entre os artigos do Darwin e do Wallace, publicados pela sociedade lineana em 1858, culminando com o grande livro de 1859 que dispensa apresentações, eis algumas diferenças:


1- Wallace julga os animais domésticos de anormais, e não como modelos naturais padrão. Darwin força o pensamento nas similaridades entre variantes domésticos e naturais na construção da argumentação. (interessante saber que os conceitos de espécie do Darwin são três: variedades, subspécies e espécies verdadeiras).

2 – No artigo por Wallace somente animais (vertebrados, insetos) são citados como lutando pela sobrevivência. Enquanto Darwin cita os animais e as plantas, respectivamente, móveis e sésseis.

3 – Wallace força a competição dos animais em relação ao ambiente (enquanto vivente ou inorgânico) e entre espécies separadas: a luta contra inimigos e predadores é o decisivo processo no artigo dele. Darwin, por outro lado, enfatiza a competição interespecífica: a luta contra uma espécie próxima.

4 – Do grande início da carreira de evolucionista, Wallace (1858) rejeitou o conceito proposto por Lamarck, enquanto Darwin, durante sua vida, aderiu ao princípio da herança das características adquiridas.

5 – Wallace não mencionou o fator tempo (o número de gerações que podem passar) enquanto novas variedades de espécies podem ocorrer como um resultado de uma consistente força de seleção natural. Darwin pontuou a importância dos intervalos de tempo geológico com respeito à origem de novas espécies e se referindo a milhares (ou milhões) de gerações.

6 – Darwin introduziu, em adição aos meios naturais de seleção, o segundo princípio: a luta entre machos e fêmeas (seleção sexual). Wallace não menciona o segundo tipo de seleção, o qual é resultado do sucesso de acasalamento diferencial.


Observações interessantes:


O termo seleção natural foi iniciado por Darwin, e não por Wallace.

Os termos adaptação e população em um senso moderno foram sintetizados por Wallace, e não por Darwin.

Ambos não utilizaram a palavra evolução, embora nos livros seguintes eles se referem à esta palavra como chave em diversas ocasiões. Utilizaram a palavra espécie em ambos os trabalhos.


KUTSCHERA, U. A comparative analysis of the Darwin-Wallace papers and the development of the concept of Natural Selection. Theory Bioscience, 122: 343-359, 2003.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Estado Laico

Se o Estado é laico, por que o próximo feriado é a Semana Santa?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Plesiomorfias II

A Ecologia Política nos leva às críticas da ideologia que pode ser formar através do estudo dos conflitos pelos recursos naturais, e dos estudos que podem ser formar através das ideologias. Como a sociologia, a metodologia ecóloga política pode tomar uma base ideológica para argumentar sobre os estudos.

Começo o texto com Ecologia Política, pois a influência do ambiente pode cancelar a influência genética? Qual dos dois é mais importante neste processo?

Citamos trabalhos ligados à história, trabalhos ligados ao patriarcalismo. Essa vertente tem um quê histórico de exploração de gênero, e isso na vista de alguns é algo genético. Enquanto outros, argumentam que o momento social, as ações em determinado tempo, tinha como característica comum esta: Exploração da Mulher.

O mesmo como capitalismo, sendo ele natural, segue estratégia análoga ao patriarcalismo. Sendo este, portanto genético, seria repassado à prole que desenvolverá esta cultura, a cultura do dinheiro, quiçá lucro. Estaremos nós codificados geneticamente com informações que influenciem totalmente nossa ideologia, cultura, filosofias?

As células neuronais são importantes neste processos de estímulos, s'eu fosse escolher uma célula específica ao estudos destas adversidades em busca do capital, utilizaria o neurônio, por ele apresentar grande influência nas áreas cerebrais, recebendo estímulos e distribuindo aos lobos responsáveis pelos cinco sentidos. Maravilhoso cérebro, que é compacto, digno do raciocínio rápido, estimulos involuntários precisos.

Levando em consideração a Psicologia da Aprendizagem, o consciente leva em consideração o necessário e o supérfluo, este último é influenciado pelo euri-superego, o id leva em consideração o instinto, o necessário de fato. O feedback sempre deve acontecer entre o limite dos instintos em busca do necessário, até onde é necessário? Se deixar o superego levar, este euri-superego, vamos gozar de superfluidades, dignas de algo industrial, superficial, empresarial, excluidor, com obsolescência programada.

Até onde esse argumento da genética continuará? Determinismo biológico?

O marasmo do cala-te (síndrome da mudez), economize energia, e não dissemine informações, também parece fazer parte deste contexto, onde poucos mostram interesse sobre o assunto (social), e boa parte das informações são obscuras pela própria elitização que forma o grupo de estudos em genética de Universidade X ou Y. Tomara que a Z seja menos técnica, e mais social.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Livros por Créditos

Refletindo..
Eu tenho um objeto, e não o uso mais... José não tem este objeto, e está indo comprar um.
Dois objetos, eventualmente, irão para o lixo...
A partir desta lógica, trago até vocês o serviço público Trocando Livros.
O site Trocando Livros consiste em uma idéia muito criativa, que serviria para solucionar o meu problema e o de João, caso o objeto fosse um livro.


O sistema é bem simples: Eu faço um cadastro e depois inscrevo no site alguns livros que estão mofando e eu gostaria de passar à frente. Estes livros irão, desta forma, fazer parte da vasta biblioteca presente no site, e assim que alguem se interessar por ele, irei enviá-lo pelo correio para esta pessoa (Única parte dispendiosa do processo). Desta forma, ganherei um crédito, e ficarei apto a solicitar qualquer livro disponível na bilbioteca do site.

Legal né? 1 Crédito = 1 Livro, 1 Livro = 1 Crédito.

Por que comprar um livro novo, se você pode se desfazer de um velho, e ainda por cima aproveitar o de alguém? Pensem nisso!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Alegria e Dinheiro

Lendo o Science Daily de hoje, pude perceber uma matéria muito interessante com a temática Alegria. Esta é produto do coletivo, e não do individual, é presente nas redes de amigos segundo cientistas da Universidade da Califórnia, por uma emoção contagiosa, por isso é denominada infecciosa.

Foram feitas observações em 5.000 indivíduos durante 20 anos. E foi também percebido que:

Examination of this dataset shows that having $5,000 extra increased a person's chances of becoming happier by about 2 percent. But that the same data also show, as Fowler notes, that "Someone you don't know and have never met—the friend of a friend of a friend—can have a greater influence than hundreds of bills in your pocket."

Matéria no S.D. em 05/12/08

sábado, 15 de novembro de 2008

Darwin e os registros tupiniquins


Estava lendo um livro, liberado pelo portal DomínioPúblico.gov.br, que todos deveriam passar pelo menos alguns dias do mês visitando, e encontrei por lá o Voyage of the Beagle do próprio Charles, onde descreve toda a viagem feita pelo mundo afora, e um dos destinos, claro, é o Brasil.




Ao chegar no arquipélago de Fernando de Noronha, se espanta com a beleza do local, descreve as formações rochosas, das mais variadas formas, com diversos tipos de vegetais bem como rios presentes no meio da ilha principal. Logo após, chega à Bahia, onde fica em Salvador, leva uma grande tempestade e fica maravilhado pela tropicalidade de nossa terrinha. As cores, as formas vegetais o encantam, a capacidade de absorção e respiração das plantas, o inspirou durante as tardes que passou na Mata Atlântica. Durante a viagem na Bahia, ainda descreve o curioso baiacu, fica encantado com a morfologia do peixe, ao se inflar e os diversos tipos de mecanismos de defesa. Fala sobre as brânquias, a abertura bucal, a fisiologia do peixe ao ser ameaçado. Maravilhosa descrição, com perguntas diversas, que mostram a emoção do Darwin ao descrever os espécimes. Ainda se lembra que havia escutado o Dr. Allan de Forres que tinha encontrado um baiacu no estômago de um tubarão, causando a morte do topo da cadeia alimentar. Ah se eu tivesse essa informação nas aulas de Zoologia dos Vertebrados, estava imaginando a aula bem mais dinâmica com essas passagens.


Saindo da Bahia e indo para o Rio de Janeiro, ao aproximar o Beagle do arquipélago de Abrolhos, nota o mar vermelho causado pelo boom da espécie Trichodesmium erythraeum e descreve a superfície do mar com a super população de organismos que parecem feno picado com as extremidades recortadas, citando também que na passagem do navio o mar vermelho se dividia em duas bandas com cerca de dez metros de extensão, onde o número de indivíduos deveria ser infinito. Então, conclua aqui que nada mais gostoso de ser lido do que essas passagens registradas por um naturalista, melhor do que muitas disciplinas que se utilizam da descrição de cada parte da flor, caule, fruto, e não tem aquele quê de admiração e analogia, fazendo com que o aprendizado seja efetivo, não só o ensino (o repasse vomitado das informações).




O capítulo II compreende a chegada no Rio de Janeiro, aí ele deixa de navegar e caminha continente adentro, mais precisamente, cem milhas de distância da capital, ao norte de Cabo Frio, visitar um amigo inglês, começando a odisséia no dia 4 de abril. Fala nos outros dias, à caminho, dos bosques imóveis, das borboletas brilhantes. Ao chegar a Itacáia, se depara com uma casa de engenho, com as casas dos negros ao redor, citando que pareciam os hotentotes ilustrados do Sudeste da África. Citando os escravos fugidos e refugiados no topo das montanhas de granito, que pareciam as cortinas das janelas das casas brasileiras, e numa destas passagens, uma anciã escrava com medo da repressão se joga do penhasco, sendo descrita por Darwin como mera brutal obstinação, e não uma paixão nobre pela liberdade, ironizando.


Cada trecho me encanta, cada toque social, não só naturalista, Darwin nos surpreende. O quê abolicionista também é explícito, a viagem do Beagle nos deixa boas recordações sobre a natureza quase intocada da Mata Atlântica, e sobre o triste retrato da colonização brasileira com o regime escravista. A também as críticas do Darwin burguês, no Brasil sem regalias, onde relata fome e sede durante a viagem, tendo galinha, arroz e farinha para comer. Um dos trechos mais cômicos.


Fala sobre crescimento populacional e área do Brasil, o modo-de-vida dos negros, os principais alimentos, e as passagens de vergonha que ele teve ao chegar em Sossego.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Holistica nossa de cada dia

Queridos amigos e amigas do Holística Diária, boa noite!

Gostaria de falar um pouco sobre nosso querido Blog.

O Holística Diária esta tomando dimensões maiores do que o esperado, e isso é uma vitória!

"Comemorai-vos!" hehehe

Neste mês conseguimos um link para o Holística Diária em uma notícia da UEPB, e a divulgação corpo a corpo esta ocorrendo muito bem!

Este "fenômeno" é consequencia de um trabalho bem feito. É sinônimo da seriedade, da inteligência e da criatividade da nossa equipe: Os queridos autores. Aos leitores, o ouro! Porque se há conteúdo de qualidade neste espaço virtual, ele foi escrito para vocês, e pensando em vocês! Gostaria de agradecer a todos que vem acompanhando o blog, e me desculpar em alguns aspéctos:

  1. Exite uma diversidade de autores em nosso Blog e, consequentemente, de idéias. Alguns textos podem agradar a uns e outros não, isso é evidente. É esta diversidade de idéias e é este diálogo saudável que estamos buscando. Quero me desculpar pela falta de Homogeneidade na nossa Heterogeneidade de posts!! Acontece que todos temos outras ocupações, e muitas vezes não temos tempo de postar com frequencia... mas isso será sanado, não se preocupem.
  2. Em segundo lugar gostaria de pedir desculpa por meio que ter transformado nosso querido blog em uma pequena "casa de luz vermelha" abrindo espaço para inescrupulados virem e destruirem os nossos debates filosóficos. Digo que daqui pra frente, os comentários anônimos, ou os pseudônimos, não relevantes serão apagados. Medida justa, e em respeito àqueles que passam horas atrás do teclado bolando um texto legal para postar aqui, e para os leitores que sempre se comprometem em participar ativamente e de maneira saudavel dos nossos debates.
Além disso, quero deixar algumas dicas para vocês, autores, para agilizarmos ainda mais a dinâmica do nosso blog, e conseguirmos mais credibilidade.
  • O nosso blog presa pela diversidade, porém devemos usar o bom senso, ou no mínimo, parcimônia, ao escrever nossos textos, e pensar se estes irão ser realmente relevantes.
  • O Blog é um espaço de todos, então não vamos recriminar sem fundamentos nenhum, ok? Um ambiente saudavél é melhor para todos.
  • Fiquem atentos a fatores estéticos em suas postagens. Um post atraente rende leitores!
Ex:


1 - Tem gente esquecendo o título!! Gente, o título é o "chama" pra sua postagem! E uma postagem sem título não aparece no google quando alguém for pesquisar por ela.

2- Usar imagens sempre é bom. Quando você coloca imagens no seu post, ele aparece automaticamente no slideshow que fica do lado direito do nosso blog. Quer seu post passando la? Coloca uma imagem nele! (Pode ser do seu PC ou qualquer uma hospedada na net)
Ps: Vamos usar bom senso nas imagens também ta?

3- Um texto justificado se torna mais organizado e mais gostoso de se ler. ;>

4- Links "clicáveis". Quando agente quer recomendar algum endereço de site, para não colar aquela URL toda troncha no post, e fazer o leitor ter que copiar e colar, é legal usar esta ferramenta. É só selecionar o texto que você quer que seja "clicado", clicar no botao, e colocar o link na caixinha.
É mais lega clicar aqui
Do que: Visite esse site: http://holisticadiaria.blogspot.com/

Outra coisa legal sobre links, é que durante nosso texto podemos colocar links pra outras postagens, de colegas!! Assim, valorizamos os nossos companheiros, e ainda enriquecemos nossos posts!!

5- Os marcadores são fundamentais para uma boa navegação. Imagine que eu quero ver só as postagens que tem a ver com a Caatinga... Eu posso usar a busca, porém é mais eficiente clicar em uma sessão que diga: Caatinga!
Temos do lado direito uma nuvem de tags que são as nossas categorias de posts, como vocês já notaram! Assim que vocês atribuem um marcador a seus textos, por exemplo, Ciencia, o mesmo irá automaticamente para esta nuvem.

6- Caso tenha alguma dúvida sobre os marcadores já existentes, clique em "mostrar tudo" e a lista toda será apresentada.

Então é isso pessoal, fica aqui o meu muito obrigado a todos que vem acompanhando, e um grande abraço!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

"Tudo puta" -- uma abordagem epistemológica

Esse texto não é meu, bem que eu queria, mas achei interessante o conteúdo semântico dele.

"
Eu participava de uma comunidade chamada “Os Piores Perfis do Orkut”, cujo objetivo era sacanear essa gentinha sem noção que aparece no Orkut fazendo caretas ridículas, tirando foto de óculos escuros em casa ou fazendo pose de gata na frente de uma parede podre.

Certa vez apareceu por lá um fake da Lisa Simpson que era o maior barato: toda vez que postavam um perfil de alguma mulher escrota exibindo vulgaridade ela botava um comentário seco e definitivo: “tudo puta”.

Alguns achavam meio injusto, afinal nem toda mulher escrota e vulgar do mundo pode ser igualada às putas (principalmente porque tem muita puta que é menos escrota e vulgar que muita mulher que não é profissionau do séquiço). A maioria, porém, adorava. Sempre que aparecia isso, tinha outros que aderiam dizendo “tudo puta” também. Logo o uso se generalizou para outros casos, tais como beeshas pagando mico, emos de subúrbio, favelados raquíticos pagando de preibói e machos esquisitos com cara de mau e um espaço inutilizado entre as orelhas.

A generalização aconteceu porque, no fim das contas, a vulgaridade e a escrotice não tem sexo nem classe social. Tanto a madame plastificada que posa pelada no apê da Zona Sul quanto a coitada favelada que aparece sentada num monte de telhas escondendo com os cotovelos as tetas caídas e fazendo pose de cadelinha assustada com o flash são, no fundo, a mesma coisa: é “tudo puta”. Assim como retardado otário que bota piercing artesanal no nariz, uma camisa do Simple Plan e um tênis All Star falsificado e posa com maquiagem excessiva numa laje de favela, assim como o riquinho metido a besta que mostra muque desenvolvido e alfabetização precária. É “tudo puta”.

Esta generalização pode ser repetida de outra forma, em outro campo. Os “místicos do conhecimento” são, também, “tudo puta”. Ou seja, se comportam de forma previsivelmente igual embora na aparência eles sejam diferentes, afinal, estão defendendo coisas muito diferentes e, em tese, podem até se odiar.

Astrologia, homeopatia, afrocentrismo, criacionismo, teosofia, espiritismo, neonazismo, acupuntura, revisionismo, design inteligente... é “tudo puta”.

Carl Sagan já dizia que no fundo toda pseudociência se baseia em nosso desejo de que as coisas sejam como nós queremos que elas sejam ― e não do jeito que são. Como as coisas não seguem nossos desejos, precisamos negar a realidade para poder crer em algo diferente. E para poder negar a realidade precisamos de um sistema que explique porque a realidade “não confere”. É nesse ponto que estas teses se tornam “tudo puta”.

Para começar a pseudociência é obscura, fala de coisas inexplicáveis, não descobertas, vagas. Todo mundo sabe qual é o objeto de estudo da entomologia, mas ninguém sabe do que fala a criptozoologia por exemplo. Todos sabem o que a história oficial diz sobre a Segunda Guerra Mundial, mas há inúmeras versões variantes circulando entre os revisionistas. Todo mundo entende muito bem o que a TE propõe, mas há dezenas de tipos de criacionismo por aí.

Diante dessa obscuridade, as putas científicas saem afirmando que têm um conhecimento especial, minoritário, perseguido, suprimido. Eles criam uma dicotomia entre a ciência “oficial”, “tradicional”, etc. e suas próprias idéias, tidas como novas, reveladoras, destrutivas para o “saber estabelecido”.

Outro argumento favorito deles todos é a crença quase mística em lideranças, cujos testemunhos, depoimentos, etc. são mais importantes do que a verdade, cuja reputação defendem diante de QUALQUER circunstância. Essas lideranças podem ser físicas (um líder mesmo) ou virtuais (um livro, um conceito), mas o efeito é o mesmo. Ver um neonazi dizendo que Hitler foi um incompreendido gênio é a mesma coisa que ver um afrocentrista dizendo que os egípcios eram negros, os gregos eram negros, os árabes eram negros, o leite da vaquinha preta era negro. Ver um homeopata difamando a “alopatia” e seus efeitos “nefastos” sobre o corpo é o mesmo que ver um criacionista espumando no canto da boca para falar que a TE conduz ao crime e à dissolução da sociedade.

É “tudo puta”.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Quem quer ganhar 7 bilhoes de dolares ???

"Um criacionista turco chamado Adnan Oktar lançou um desafio aos darwinistas ao oferecer um prêmio de 10 bilhões de liras turcas (7,3 bilhões de dólares) ao cientista que lhe apresentar um fóssil que comprove o processo evolutivo.

Oktar, de 52 anos, é um dos mais ferozes críticos da teoria da evolução de Charles Darwin, a qual ele qualifica como "ditadura darwinista", segundo o jornal The Independent.

Contra todas as evidências científicas, Oktar afirma que não existem fósseis que possam provar as teorias de Darwin.

O criacionista ficou famoso há 10 anos quando distribuiu gratuitamente no mundo inteiro o seu luxuoso livro 'Atlas da Criação', uma edição de 800 páginas no qual ele afirma que durante milhões de anos as formas dos seres vivos não evoluíram.

Segundo a agência EFE, o biólogo britânico Richard Darwins qualificou o livro como 'ridículo' e seu conteúdo como 'inane'. Em resposta, Oktar disse que o biólogo não havia lhe apresentado nenhum fóssil que apoiasse as teorias darwinistas.

Kevin Padian, da Universidade da Califórnia, disse que Oktar "não tem nem idéia de tudo o que já é conhecido sobre a evolução. Se ele visse um fóssil de um caranguejo, diria que é um normal. A extinção não parece preocupar-lhe.""

Se ele soubesse que existe uma lista (http://www.holysmoke.org/tran-icr.htm) de mais de 200 fósseis transicionais... Melhor dizendo, você pode levar o fóssil pra ele que ele vai inventar uma desculpinha e dizer que aquilo não existe! Assim não tem quem leve esse prêmio.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tardígrado consegue sobreviver no espaço sideral


Bicho de 1 mm consegue sobreviver sem proteção no espaço sideral
Os tardígrados, invertebrados que vivem no musgo, viajaram em cápsula.
Animais se reproduziram depois de receber overdose de raios ultravioleta.

Bem-vindo ao Programa Espacial Tardígrado, o único que não precisa de capacete, tanque de oxigênio ou traje de sobrevivência. Parece piada, mas é a mais pura verdade: os tardígrados, invertebrados que medem apenas 1 mm, são capazes de sobreviver no espaço, e até procriar na volta à Terra, sem nenhum tipo de proteção, afirma uma nova pesquisa, coordenada por cientistas na Alemanha.



O feito dos tardígrados está relatado num artigo na última edição da revista científica "Current Biology". A equipe capitaneada por Ingemar Jönsson, do Instituto de Medicina Aeroespacial de Colônia, não ficou totalmente surpresa com o feito dos invertebrados. Os tardígrados, que vivem em musgos e líquens, podem ficar ressecados e em "animação suspensa" durante anos, e mesmo assim acabam voltando à vida. Sua resistência a extremos de calor, frio e radiação também é legendária.

A prova dos nove, no entanto, só poderia ser o envio dos bichinhos para o espaço, e isso aconteceu em setembro de 2007, quando os tardígrados subiram a bordo de uma cápsula Foton-M3, da Agência Espacial Européia. Na cápsula, os invertebrados receberam uma dose completa de condições siderais em órbita baixa da Terra, a cerca de 270 km de altitude. Para ser mais exato: vácuo, radiação ultravioleta e raios cósmicos. No caso dos raios ultravioleta, a intensidade é cerca de mil vezes maior do que a experimentada na superfície da Terra.

No entanto, a radiação não impediu que uma parcela dos microviajantes espaciais voltasse vivo e, pior (ou melhor) ainda, desse origem a novos tardigradozinhos. "Como esses animais foram capazes de reviver seu corpo depois de receber uma dose dessas de radiação UV sob condições de vácuo permanece sendo um mistério", escrevem os pesquisadores.

sábado, 30 de agosto de 2008

Moscas antecipam o perigo para planejar a fuga, dizem cientistas


Cientistas americanos afirmam ter descoberto por que é tão difícil matar moscas e deram pistas sobre como dar o tapa certeiro. Os especialistas, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, analisaram o mecanismo neuromotor utilizado pelos insetos para escapar de perigo e descobriram que eles precisam de apenas 100 milissegundos para detectar o perigo e planejar uma rota de fuga.

Utilizando câmeras de alta resolução e computadores avançados, os especialistas analisaram os movimentos de uma mosca. Eles observaram que ao perceber que o perigo vem de trás, elas se projetam para frente. Se virem que o tapa vem de frente, decolam para trás. E quando percebem que a ameaça vem de lado, fogem para o outro.

Ainda de acordo com os cientistas, a melhor maneira de acertar a mosca não é mirar nela, mas no local para onde ela provavelmente escapará. Ao tentar matar uma mosca por trás com um rolo de jornal, é preciso mirar na frente do inseto, para onde ele provavelmente tentará fugir.

Sistema sofisticado


"Nós descobrimos que ao planejar o movimento antes de decolar, a mosca leva em consideração a posição de seu corpo assim que identifica o perigo", disse um dos pesquisadores, Michael Dickinson.

"Nossos experimentos mostraram que o inseto de alguma forma "sabe" se precisa fazer grandes ou pequenas mudanças posturais". Ainda segundo ele, o inseto é capaz de se posicionar rapidamente para voar em que qualquer situação, não importa se esteja comendo ou andando.

Os cientistas estão agora tentando descobrir como o cérebro das moscas consegue fazer tais cálculos com tanta precisão e antecipação. "É um sistema senso-motor muito sofisticado e queremos saber agora em que lugar do cérebro isto acontece", disse Dickinson. A pesquisa foi divulgada na publicação especializada Current Biology.

Fonte: Terra ciência [http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3143871-EI238,00-Moscas+antecipam+o+perigo+para+planejar+a+fuga+dizem+cientistas.html]

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Por falar em Maconha, você sabia que...


Muitos pesquisadores afirmam que a maconha é originária da África. No entanto, a mais antiga referência à planta e a seu uso, no caso sob forma medicamentosa, é sua existência em um herbário, provavelmente o primeiro do mundo, de um imperador chinês e também em um livro de medicina escrito na China no ano 7000 a.C.

Historicamente, a maconha foi utilizada especialmente na Índia, no Oriente Médio e na África. Na Índia, é utilizada em rituais religiosos e, no Oriente Médio, entre a população mais pobre.

No Brasil, o primeiro registro sobre o uso da maconha data de 1564 e foi escrito por um português. Os escravos teriam trazido a droga para o Brasil neste século. No século XVII, o vice-rei de Portugal enviava carregamentos de sementes de maconha para que a planta fosse cultivada no Brasil em larga quantidade devido à sua importância como produtora de fibra. As velas das caravelas eram feitas de cânhamo. No século XIX, farmácias vendiam cigarros de maconha no país.


No século XIX, a maconha era muito consumida entre intelectuais franceses, como Alexandre Dumas, Charles Baudelaire, Eugene Delacroix, Honoré de Balzac e Victor Hugo. Na verdade, eles fumavam haxixe, um subproduto mais concentrado da maconha, e pesquisavam os efeitos da droga no tratamento das doenças mentais.


Em janeiro de 2003, um estudo publicado pela revista High Times, especializada em maconha, lançou a tese de que muitos dos milagres atribuídos a Jesus Cristo foram feitos usando uma mistura à base de maconha. De acordo com o professor de mitologia clássica da Universidade de Boston, Carl Ruck, responsável pelo estudo, Cristo e seus apóstolos teriam usado um óleo feito com a planta para curar doentes.

sábado, 2 de agosto de 2008

Academia na roça!

Trocar o conforto da cama para se exercitar nos fins de semana sempre exige uma boa causa: ganhar mais saúde, socializar – e cuidar das áreas verdes do bairro. Estranho? Não na Inglaterra. Há dez anos, a ONG inglesa BTCV administra a bem-sucedida Green Gym (“academia verde”), um programa de malhação em benefício da natureza. Em encontros semanais, voluntários fazem três horas de exercícios em sessões de plantio e poda de árvores, construção de cercas ou lixeiras de madeira, manutenção de canteiros, cultivo de hortas e abertura de trilhas.
Dessa forma, estima-se que os mais de 10 mil participantes dos 95 grupos de Green Gym do Reino Unido já tenham recuperado 2500 praças públicas, canteiros, parques ecológicos – além de ficar em melhor forma física. Chloe Kegg, gerente de suporte e operações da BTCV, garante que os líderes de grupos, com no máximo 12 pessoas, são devidamente treinados para orientar os exercícios físicos e cuidar da segurança. “Cada atividade é cuidadosamente ensinada e supervisionada e, antes de cada sessão, há muito aquecimento e alongamento”, diz Chloe.

Os encontros são gratuitos e têm o mérito de incluir e envolver membros de uma comunidade em torno de um bem comum, além de valorizar suas habilidades pessoais, como carpintaria e jardinagem. Na Inglaterra, a BTCV conta com apoio financeiro do governo para custear e treinar os grupos por dois anos, incentivando-os em seguida a tornarem-se auto-suficientes. A idéia poderia pegar por aqui. Quem não gostaria de terminar a malhação na pracinha com um novo canteiro de flores?

Fonte: Planeta Sustentável

Fome terrena: Por que as pessoas comem terra?


Pessoas em muitas partes do mundo se permitem a curiosa prática de comer terra, também conhecida com geofagia. Mas por que o fazem permanecia um certo mistério. Agora, um novo estudo visa mostrar que a argila pode ser vital na proteção de mulheres grávidas.

Os habitantes da ilha de Pemba, no leste da África, exultam quando uma de suas jovens mulheres começam a comer terra -este suplemento alimentar incomum só pode significar uma coisa: que ela está esperando um bebê.

"Uma porção diária é de cerca de 25 gramas de terra", disse Sera Young, que trabalha em tempo integral na pesquisa da geofagia. A antropóloga de 30 anos logo se transferirá da Universidade de Cornell para a Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Em todo continente há pessoas que comem greda, argila ou marga. Mas apenas agora Young e seus colegas estão começando a entender que forças as levam a fazer isso. Independente das pessoas estarem comendo argila de fontes naturais ou comprando "argila medicinal" na farmácia para comer, elas estão claramente seguindo algum anseio ancestral que se desenvolveu ao longo da evolução.

Não são apenas seres humanos que comem um pouco de terra de vez em quando -papagaios, gado, ratos, elefantes e chimpanzés também o fazem. Até mesmo homens pré-históricos compartilhavam esta paixão por comer terra -uma escavação arqueológica na África encontrou marga em pó que claramente era usada como ração de marcha há dois milhões de anos. Mas a pergunta permanece: por quê?

Em seus estudos de campo na ilha de Pemba, que pertence à Tanzânia, Young observou que principalmente as mulheres grávidas sentiam desejo por terra. "É como um vício. Há até mesmo uma palavra para isso: 'vileo'", ela disse.

Mas as mulheres grávidas não simplesmente recolhem sua refeição terrena na rua. Na verdade, elas não medem esforços para assegurar que seja o tipo certo de terra. Elas raspam marga de fontes específicas ou a coletam em certos locais fora de suas aldeias. "A terra não pode ser suja", explicou Young.

A seletividade dos comedores de terra chamou a atenção do naturalista alemão Alexander von Humboldt há 200 anos, quando ele passou algum tempo onde atualmente é a Venezuela. O povo indígena otomaque, ele notou, preferia as camadas aluviais onde era encontrada "mais espessa, com melhor sensação".

O fato de os indígenas devorarem terra em "quantidades tremendas" e a guardarem para tempos de dificuldade, na forma de bolas de argila secas, levou Humboldt a supor que a geofagia era usada como solução improvisada para momentos de escassez de alimentos. De fato, as pessoas comiam terra particularmente em momentos difíceis, como no Haiti em 2004, quando os moradores das favelas recebiam bolos de manteiga, sal, água e terra.

Mas esta hipótese da fome não explica o fenômeno plenamente -a terra também está no cardápio de pessoas que se alimentam bem. Logo, muitos pesquisadores acham que a terra funciona como um medicamento natural. A marga, afinal, contém magnésio, sódio, cálcio, potássio, ferro e uma grande quantidade de minerais. Em casos de diarréia severa, segundo alguns cientistas, uma colher da chá de terra poderia fornecer ao corpo os minerais perdidos.

No entanto, Peter Hooda, um pesquisador de solo britânico, descobriu indícios de que, pelo contrário, a marga tira mais do corpo do que fornece. O cientista e sua equipe chegaram a esta conclusão surpreendente depois de realizar uma simulação em laboratório da interação entre a terra e o trato digestivo. Eles misturaram marga, ácido gástrico e nutrientes, deixaram a mistura barrenta à temperatura do corpo por tempo suficiente para reagir plenamente e então analisaram o composto resultante.

Um desentoxicante natural para o estômago

Os resultados mostraram que muitos nutrientes se ligaram firmemente à estruturas microscopicamente pequenas na marga. Isto levou a uma redução significativa no ferro, zinco e cobre disponíveis no banho de lama, o que estava de acordo com uma das observações de Young em Pemba: muitos dos apreciadores de marga eram anêmicos e apresentavam níveis baixos de ferro no sangue.

Mas em algumas circunstâncias, supõe a antropóloga, o efeito lixiviante da terra poderia ser uma vantagem. "A terra pode ajudar a remover toxinas do corpo." Esta teoria é apoiada por algo que Young notou após estudar mais de 2.700 casos relevantes na literatura sobre o assunto: crianças pequenas e mulheres grávidas -pessoas para as quais uma intoxicação pode ser particularmente séria- fazem uso particularmente freqüente deste recurso natural.

Até agora, o enjôo matinal era visto como um mecanismo evolutivo desenvolvido para proteger a criança ainda não nascida das substâncias prejudiciais nos alimentos. Seria a geofagia uma estratégia adicional?

Em uma tentativa de dar mais substância à sua teoria, Young está atualmente acompanhando a análise de mais de 30 amostras de terra de Pemba, Quirguistão, Indonésia e outras áreas pelo Instituto Macaulay, em Aberdeen, Escócia, para entender até que ponto elas possuem potencial químico de remover as toxinas dos alimentos.

As análises poderão fornecer prova científica do que muitos comedores de terra sempre disseram: a terra limpa o estômago.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

The Story of Stuff - Um filme indispensável!


Para quem ainda não viu, por favor, veja!

Este filme retrata claramente tudo que acontece no nosso "amado" capitalismo!

The Story of Stuff is a 20-minute, fast-paced, fact-filled look at the underside of our production and consumption patterns. The Story of Stuff exposes the connections between a huge number of environmental and social issues, and calls us together to create a more sustainable and just world


Primeira parte do filme ja legendado! (obs: as outras partes você encontra no youtube mesmo)