terça-feira, 16 de setembro de 2008

Equívocos, na minha opinião!

[APLAUSOS]...
Bela paráfrase das idéias de Dawkins em "Deus, Um delírio"... sem contar com um toc de Nietzsche em "Quando o homem criar outra realidade, deus morre"...

Não é uma defesa de corrente... que fique claro... Só achei, opinião própria, alguns equívocos no post anterior... (Reafirmando: "Equívocos na minha opinião")

Como conheço um pouco dos dois lados, tanto o criacionismo quanto o evolucionismo, me acho no direito de opinar, e penso que só temos esse direito de fato quando conhecemos os dois lados... Ratificando que não quero aqui começar um embate filosófico ou científico...

É inegável que a Evolução é um fato (por enquanto) até que apareça uma teoria que a substitua ou mude seus moldes, porque sabemos que na ciência verdadeira não há espaço para dogmatismos! Certo?!
Eu ia comentar o post, mas achei melhor postar também... Tudo por conta do finalzinho do Acreditar ou não, não "eis" a questão!, que dizia:

"Você não pode dizer se acredita ou não que existiram os dinossauros, que ocorreu o big bang, que a idade da terra é de 4,6 bilhões de anos. Independente de acreditar ou não ("infelizmente crias"), isso REALMENTE EXISTE!"

Os "crias" foram citados como negando a existência dos dinossauros. Pelo que conheço dessa corrente (falo dos crias teimosos que conheço) essa informação é equivocada, já que eles mesmos utilizam alguns de seus livros sagrados para evidenciar a real existência desses animais, esse foi o 1° equívoco.

A hipótese do big bang é uma das muitas existentes para explicar o surgimento do universo, é uma boa hipótese, mas não é a única e não é segredo pra ninguém que ela sofre duras críticas (falo de críticas não dos crias, mas da própria comunidade científica, especificamente de físicos). Salientando que não estou dizendo que o big bang não aconteceu, só estou falando que até os especialistas no assunto não entraram em acordo, por isso penso que ter o big bang como verdade absoluta ("REALMENTE EXISTE!") parece dogmático, e isso não pode haver em ciência (2° equívoco).

Atualmente a Terra é datada como tendo 4,6 bilhões de anos, mas, há algum tempo o planeta foi datado em 100 mil anos. Essa idade vem aumentando desde que foram sendo encontrados "novos" fósseis, desde que evidências de uma Terra mais antiga foram levantadas... O fato é que não se sabe ainda o que encontraremos pela frente. Em analogia, você não afirmaria que o vírus é um ser vivo, ou afirmaria?! Não faça isso com a idade da Terra, você pode precisar de mais alguns anos lá na frente! (3º equívoco)

Vê como essas afirmações irrevogáveis deixam margem para comparar a pseudociência com o cristianismo medieval?! Quem discordar é estigmatizado como indouto, até que desbanque o "Papa científico"! Então, a partir de agora, deixemos espaço para variações... nem toda ciência é exata!

Viva Einstein, que "contrariou" Newton ao dividir o "tempo físico", e viva a física quântica que já pôs o próprio Einstein na parede...

8 comentários:

hahaaah
eu sabia q esse finalzinho ia dar o q falar ;x
não me aguentei em colocar os crias no meio ;DD
Quando falei dos dinossauros ou idade da terra, quis levar em conta que, perante o criacionismo, pessoas afirmar que a idade da terra é de 6 mil anos e então os dinossauros nao poderiam ter sua idade real =)
Quanto ao big bang foi só para tirar a idéia de que o universo foi criado com um certo propósito.
Esse texto fala bem sobre a idade da terra =)
"Lord Kelvin, um dos maiores sábios do século 19, era um craque em termodinâmica, ciência que ele ajudou a criar. Um dia ele resolveu usar seus conhecimentos da ciência do calor para calcular a idade do planeta Terra. Supôs que a Terra, ao se formar, era uma enorme rocha incandescente e calculou quanto tempo levaria para que ela esfriasse e se solidificasse, emitindo calor para o espaço. Foi um cálculo relativamente fácil e ele obteve um valor em torno de 100.000 anos.

Lord Kelvin
Isso desagradou os geólogos que estimavam a idade da Terra observando as camadas da crosta e obtinham valores bem maiores que esse. Também os biólogos, adeptos da ainda muito controvertida teoria da evolução de Charles Darwin, preferiam acreditar em um número mais dilatado, que permitisse o desenvolvimento das espécies que populam o planeta.

Kelvin, na verdade, estava quadradamente enganado. Mas, não tinha culpa pois seu cálculo estava errado por não levar em conta uma coisa que ninguém ainda conhecia naquele tempo: a radioatividade. Quando os físicos começaram a estudar e entender esse novo fenômeno, constataram que ele deveria contribuir com uma enorme quantidade de calor e esse calor não tinha sido levado em conta por Kelvin. Como esse novo ajuste, calcularam de novo a idade da Terra e concluiram que ela deveria ter pelo menos 1,5 bilhão de anos.
Os processos que descrevi na apostila anterior permitem calcular a idade das rochas, que é o tempo decorrido desde que elas se solificaram pela última vez. Portanto, depois que a Terra esfriou, transcorreu um tempo igual a, no mínimo, a idade da rocha mais velha que existe. Isto é, a idade da Terra deve ser obtida somando o tempo de esfriamento (1,5 bilhão de anos) com a idade da rocha mais velha que se encontre.

As rochas mais antigas encontradas na Terra, que são granitos da Africa do Sul, foram datadas em cerca de 3,8 bilhões de anos. Portanto, a Terra deve ter, no mímino, uns 4,3 bilhões de anos."

"Bela paráfrase das idéias de Dawkins em "Deus, Um delírio"... sem contar com um toc de Nietzsche em "Quando o homem criar outra realidade, deus morre"..."

A paráfrase foi do livro "O relojoeiro cego". Nunca li nietzsche,
ele fala desse jeito sobre a morte d deus?
;d

Deus, um delírio e O relojoeiro cego se complementam e apresentam a mesma tendência e opinião sobre Deus

Quanto a Nietzsche, o "Deus está morto" ("Gott ist tot" em alemão) é uma frase muito citada do filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900). Aparece pela primeira vez em A gaia ciência, na seção 108 (Novas lutas), na seção 125 (O louco) e uma terceira vez na secção 343 (Sentido da nossa alegria). Uma outra instância da frase, e a principal responsável pela sua popularidade, aparece na principal obra de Nietzsche, Assim falava Zaratustra.
Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje! — NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, §125.

Aécia, mas me diga uma coisa... referente a sua acertiva de classificar as "pseudociências" e ciências, fiquei em dúvida como você as classifica.. por quê as julga desta forma.
Por que, se nós percebermos, a um pouco tempo atrás a ciência considerada como clássica passou por capítulos bem obscuros, funcionando como uma sociedade fechada para uma parte da população, porem para quem estava dentro, ocorria o mesmo que vemos hoje: nepotismos, clãs, dogmas!

Então acho interessante definir este conceito de ciência e pseudocoência direitinho! =D

Podemos afirma que:
É um fato que no mundo existe o movimento,
Seres que se movem, o que nos testemunha
a experiência.

Tudo o que se move, recebe o movimento
de outro, porque nenhum ser pode mover-se por si mesmo

Se o que dá é o mesmo em movimento,
é necessário que receba isto de outro, e isto de outro, e assim sucessivamente.

Mas não se pode continuar até a o infinito, porque
em tal caso nunca chegaríamos a uma explicação
do movimento mesmo.

Então, é necessário que, ascendendo pela
Cadeia de seres em movimento, cheguemos até
um ser que se move, mas não é movido por outro,
sendo que permanece imóvel e é a origem de
todo o movimento existente.

É nisso que dá discutir uma questão multiparadigmática em termos uniparadigmáticos. Por que todo post que faça reFerência a Deus gera polêmica?

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