quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O mar

Escuto os sons da maré quebrando ao longo de um mol de silício, a maré contida em torno de um continente, ido, ente, doente. Saindo da litosfera, pulando em um copo de NaCl, chego à panela de temperaturas estáveis, alto calor específico. Sol forte, água fria. Lua cheia, água morna. O mar. Enfim, aquele que reflete todos os audaciosos raios solares, lunares, interplanetares, imagine aquele átomo que não vemos, e que está lá, presente na tensão superficial de diversos átomos de hidrogênio e oxigênio., com seus amigos fótons, que interagem com os príons, virusóides, viróides, extrematólitos. A beleza dos organismos marinhos, que não temos frequente contato, não utilizamos nossos cinco sentidos, e portanto não aprendemos, desvalorizamos a maior parte do planeta. Planeta narcisista, notado pelo Belo, analisando os padrões crípticos temos singularidades, analogias, vistas por uns, despercebidas por outros, ó seres aposemáticos. Chegando aos trópicos, chegando logo após aos pólos, pulando no equador, correndo todos os dias paralelamente ao meridiano de Greenwich faço um corte transversal na simetria radial da Terra, ou não por ser oval e apresentar simetria bilateral, adentramos na quarta dimensão, logo saimos, não entendemos nada. Refletindo defronte ao mar, de costas ao pacífico. Pensamentos atlânticos.

2 comentários:

Muito bom.
To vendo que o bicho é feroz nas linhas tambem!
Abraços.

cara...sem palvras...esse texto aew causaria inveja nos grandes nobel de literatura!!!PUTA QUE PARIU!

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