sábado, 23 de agosto de 2008

O nada e a natureza.

Sem a originária revelação do nada não há ser-si-mesmo, nem liberdade. Até mesmo depois de Heidegger lançar esse conceito sobre o nada, fujo e me deparo com Bergson, que lança a noção do élan vital à minha vida no início dos anos 90, ou até mesmo o Driesch com os princípios da enteléquia conceituando minha vida. Os dois fazem parte do vitalismo, concepção naturalista que está entre o animismo grego e o finalismo, este última originou o darwinismo, que a posteriori virou teoria sintética da evolução a mais coerente e aceitável corrente naturalista atual. O animismo compreendeu o respeito à natureza pelo menos em teoria, onde os deuses tinham suas representações em elementos bióticos e abióticos presentes no meio. O finalismo não tinha noções de continuidade e era imposto por aqueles que viviam e só viam seu próprio ciclo de vida, eram fixistas, cegos, exegéticos e hermenêuticos. Em suma, leio Carta Capital e Caros Amigos, e admito sou apaixonado por Evolução Biológica, História da Biologia e Filogenia.

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