sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Neurônios, líquidos e vazios


Lendo aqui a Biografia do Darwin de autoria do Desmond & Moore, que segundo os 'críticos' é uma das mais fieis reproduções da vida dele, não só contando os fatores pessoais, mas sociais, culturais, econômicos, familiares. Os diversos fatores que atuavam na vida dele, embora não todos, mas boa parte. Cada descoberta era entusiasmante, principalmente por saber da mente aberta do avô dele, o Erasmus, o mesmo do Josiah, o outro avô. Os dois, mas principalmente o Erasmus, tinha um quê de ateu em uma sociedade totalmente conservadorista.
Nutrida por mornos raios de Sol em priscas grutas
Começara a vida orgânica sob as ondas
Portanto sem pais por nascimento espontâneo
Apareciam os primeiros vestígios de uma terra animada.
Erasmus Darwin

Aí bateu um vazio, a chuva começou a cair, o cheiro de terra molhada. Fui para janela, observei aquele fenômeno belo. Comecei a ler sobre a infância do Darwin, os momentos que ele se rebelava, até mesmo na escola, e ía para os bosques, até mesmo caçar. Ir ao laboratório de química, fazer experimentos com o irmão. Enfim, um cientista que tinha tesão pelo que fazia. Não só fazia, mas escrevia, diversas cartas, para diversos locais diferentes, diversas amizades pelo mundo. Admirável. Mais ainda saber, que quando o vazio bate, a história nos preenche de coisas belas. Histórias e estórias, metafísicas, ebriedade, sonhos, receios, e o jogo endócrino infindável.

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