A medicina veterinária agora é pecuária, este é o retrato atual do curso de Medicina Veterinária nacional. Os bacharéis, intitulados "doutores", estão maquinando melhores estratégias para satisfazer o ego(centrismo) em busca do capital. O que me surpreende é que diversos deles são filhos de latifundiários, que criam em seus currais diversas cabeças de gado, lucrando demasiadamente em cima da morte de animais. Animais estes que são bem estudados pelos próprios, tanto economicamente, quanto biologicamente, as células nervosas, os impulsos nervosos, o ato reflexo, a dor. Não entrarei em ditames biológicos em minha argumentação, mas principalmente em cima do "tanto economicamente".
Após a criação do curso de Medicina Veterinária, cursos, a exemplo de Zootecnia, entraram em jogo para satisfazer a demanda do Mercado, a cada dia os subsídios aumentaram para a Indústria da Carne, do Desmatamento e da, conseqüente, Desertificação. Um exemplo é analisar o discurso do "- Agregar Valor" e entreter a população com argumentos de produção animal, qualidade do queijo, do leite, caprinocultura, ovinocultura. Aplicar, em segundo lugar, a argumentação: "- Na Paraíba não precisamos de biólogos para estudar o mar, e sim a Caatinga, estudar o mar é desnecessário!". São duas argumentações que utilizou um dos cabeças do INSA, Instituto Nacional do Semi-Árido em palestra na Semana de Biologia de Cuité.
O que realmente assola o Semi-Árido atualmente? A Pecuária, mais precisamente a Caprinocultura e Ovinocultura. Além dos bovinos compactando solo, transformando a vegetação arbustiva em herbácea, e o estrato herbáceo em solo pedregoso, observamos grandes áreas, onde a Produção Animal se apropria em prol do lucro. Como não conseguimos instalar uma forma de renda onde não extrairíamos os recursos naturais altamente adaptáveis, mas sim valorizaríamos em troca do tão almejado salário mensal. Poderíamos utilizar a publicidade de nossa fauna e flora altamente adaptadas ao ambiente (nos respectivos habitats), pesquisas com substâncias que são utilizadas pelas comunidades rurais advindas da Caatinga (sem antes a biopirataria patentear a substância), utilizar-se da Agroecologia com plantas nativas e de valor comercial, juntas, constituindo os agrossistemas. Muitas outras atitudes podem ser utilizadas para valorizar nossas riquezas biodiversas, heterogêneas, históricas e culturais, estas últimas sequer são citadas. A política da fauna é a pecuária, e política da flora é a monocultura, a convergência destes é o espelho do Mercado, da Agropecuária, que recebe incentivos exorbitantes do governo, se já não bastasse as empresas aplicando milhonárias cifras em prol do lucro.
Não é preciso estudar o mar? Então, se poucos soubessem o poder da ecologia e do holismo no mundo, saberíamos também tratar a maior parte do planeta com respeito. Cito isso em comparação simplória, estudada no ensino fundamental. A comparação da Hidrosfera com a Litosfera, o quanto a hidrosfera influência na temperatura, nos ventos, na precipitação, na vegetação da Caatinga? Argumentos danosos, provocadores, e dignos de senso-comum são disseminados todos os dias pelas palestras no Brasil e no mundo, posso exemplificar isso pois pessoas-chave de representação do Semi-Árido são as principais disseminadoras destas falácias estapafúrdias.
Espero que discursos em prol de uma Caatinga com gado de corte, pecuária extensiva e intensiva, estatísticas baseadas em cabeças de gado, não sejam mais utilizadas, devido às propriedades danosas destes elementos na natureza.
O mesmo, do curso de Medicina Veterinária, onde os formados pré-potentes intitulados doutores na Mídia Tupiniquim, como notei em um dos canais abertos de teor religioso (sic), podem se apropriar destes espaços para publicitar a Pecuária, amiga íntima da Monocultura e do Extrativismo Mineral. Espero que o futuro profissional destes, que estudaram profundamente animais dos mais diversos gêneros não sigam contra eles, onde a Medicina Veterinária e a Zootecnia convergem para algo que podemos chamar de Medicina Pecuária.
A cura da morte.
Após a criação do curso de Medicina Veterinária, cursos, a exemplo de Zootecnia, entraram em jogo para satisfazer a demanda do Mercado, a cada dia os subsídios aumentaram para a Indústria da Carne, do Desmatamento e da, conseqüente, Desertificação. Um exemplo é analisar o discurso do "- Agregar Valor" e entreter a população com argumentos de produção animal, qualidade do queijo, do leite, caprinocultura, ovinocultura. Aplicar, em segundo lugar, a argumentação: "- Na Paraíba não precisamos de biólogos para estudar o mar, e sim a Caatinga, estudar o mar é desnecessário!". São duas argumentações que utilizou um dos cabeças do INSA, Instituto Nacional do Semi-Árido em palestra na Semana de Biologia de Cuité.
O que realmente assola o Semi-Árido atualmente? A Pecuária, mais precisamente a Caprinocultura e Ovinocultura. Além dos bovinos compactando solo, transformando a vegetação arbustiva em herbácea, e o estrato herbáceo em solo pedregoso, observamos grandes áreas, onde a Produção Animal se apropria em prol do lucro. Como não conseguimos instalar uma forma de renda onde não extrairíamos os recursos naturais altamente adaptáveis, mas sim valorizaríamos em troca do tão almejado salário mensal. Poderíamos utilizar a publicidade de nossa fauna e flora altamente adaptadas ao ambiente (nos respectivos habitats), pesquisas com substâncias que são utilizadas pelas comunidades rurais advindas da Caatinga (sem antes a biopirataria patentear a substância), utilizar-se da Agroecologia com plantas nativas e de valor comercial, juntas, constituindo os agrossistemas. Muitas outras atitudes podem ser utilizadas para valorizar nossas riquezas biodiversas, heterogêneas, históricas e culturais, estas últimas sequer são citadas. A política da fauna é a pecuária, e política da flora é a monocultura, a convergência destes é o espelho do Mercado, da Agropecuária, que recebe incentivos exorbitantes do governo, se já não bastasse as empresas aplicando milhonárias cifras em prol do lucro.
Não é preciso estudar o mar? Então, se poucos soubessem o poder da ecologia e do holismo no mundo, saberíamos também tratar a maior parte do planeta com respeito. Cito isso em comparação simplória, estudada no ensino fundamental. A comparação da Hidrosfera com a Litosfera, o quanto a hidrosfera influência na temperatura, nos ventos, na precipitação, na vegetação da Caatinga? Argumentos danosos, provocadores, e dignos de senso-comum são disseminados todos os dias pelas palestras no Brasil e no mundo, posso exemplificar isso pois pessoas-chave de representação do Semi-Árido são as principais disseminadoras destas falácias estapafúrdias.
Espero que discursos em prol de uma Caatinga com gado de corte, pecuária extensiva e intensiva, estatísticas baseadas em cabeças de gado, não sejam mais utilizadas, devido às propriedades danosas destes elementos na natureza.
O mesmo, do curso de Medicina Veterinária, onde os formados pré-potentes intitulados doutores na Mídia Tupiniquim, como notei em um dos canais abertos de teor religioso (sic), podem se apropriar destes espaços para publicitar a Pecuária, amiga íntima da Monocultura e do Extrativismo Mineral. Espero que o futuro profissional destes, que estudaram profundamente animais dos mais diversos gêneros não sigam contra eles, onde a Medicina Veterinária e a Zootecnia convergem para algo que podemos chamar de Medicina Pecuária.
A cura da morte.
1 comentários:
Meu irmão Allysson! Critica Ferrenha aos conceitos clássicos viu!!
"onde os formados pré-potentes intitulados doutores na Mídia Tupiniquim, como notei em um dos canais abertos de teor religioso (sic), podem se apropriar destes espaços para publicitar a Pecuária, amiga íntima da Monocultura e do Extrativismo Mineral."
Só uma sugestão, Articule mais esta parte do texto que colei acima.. fcou muito boa e merece um debate mais extenso.
"Doutor é quem tem doutorado" Apud Barbosa, Farias, Lima, Melo (2008)
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