terça-feira, 12 de maio de 2009
Não seja, serás!
sábado, 31 de janeiro de 2009
Holismo e Tecnologia
Porque não questionar os conceitos? Porque não questionar o óbvio?
Quantos Ricklefs vocês vêem nessa foto? =)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
A Morte Como um Prelúdio
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Pessoas mudam. Mudam?
Outro exemplo: Possuo os genes que expressam o vício à ingestão de álcool. Serei alcoólatra se, invariavelmente se, começar a degustar bebidas destiladas. Eufemismo às vezes cai bem. Para não decepcionar antropólogos e sociólogos, considero o social uma parte encaixante do meio. Fator social também é fator do meio. Saindo da ciência, entrarei um pouco na filosofia. Pessoas são a reação e a aprendizagem aos fatores do meio, tal reação definida por sua essência. Geralmente quando digo que uma pessoa mudou, ocorreu uma apatia da minha parte sobre o que eu tinha em mente referente àquela pessoa. Se fulano mudou significa que aquilo que eu esperava dele não será mais correspondido. Vemos as pessoas com olhos egoístas. Não vemos as pessoas como elas são, e sim, como gostaríamos que fossem.
Sem mais circunlóquios, todo esse silogismo foi para definir a palavra central do texto: liberdade. O que a liberdade tem a ver com “pessoas mudam”? As pessoas são a expressão da liberdade que lhes damos. Exemplos são melhores de se ter um bom entendimento. Namoro uma menina que cujo pai é sério, intransigente, lacônico e não gosta de brincadeiras. Digamos que sou extrovertido, palreador, dinâmico e prolixo. Havendo um respeito em jogo, nas supostas ocasiões em que eu estiver presente do meu sogro, agirei de forma diferente à minha essência. Serei também sério e lacônico. Caso haja outro evento, no qual ele me viu vociferando “heresias” ou palavrões, qual será sua primeira reação? Ele dirá: Pessoas mudam. Mudei? Na verdade, eu sempre fui o mesmo, o que não havia era a liberdade da expressão das minhas características em ambientes onde meu sogro estivera presente. Aos olhos dele, eu era uma pessoa boa, e era alguém em que se podia confiar (por ser parecido com ele). Após a demonstração real do meu ego, virei uma pessoa má, uma cobra, um vilão (por não satisfazer a imagem distorcida que o mesmo tinha de mim). Ao epílogo, uma pessoa é a resposta que seu organismo dá em relação ao meio exposto, cientificamente falando, filosoficamente falando também. O que muda são os olhos de quem ver. Quem mais fala que os outros mudam ou mudaram, são aqueles que nunca deram a real liberdade aos outros para que expusessem o que significantemente eram.
A liberdade é aquela em que ambos os indivíduos demonstram suas características, sem que ambos critiquem e/ou não aceitem ser criticados. Se me chamam de gordo e feio, primeiramente, quem me chamou deve me dar a liberdade de dizer o que acho dele. Em segunda parte, devo ser um crítico ávido do meu ego para conhecer-me bem e aceitar a opinião do outro, saber até onde ela é real ou imaginária. Pessoas não mudam, no máximo passam por fases onde o meio expressará diferentes características do indivíduo. Apenas fases. Essência é imutável, a real essência. O que se muda realmente, são opiniões de quem nunca deu liberdade o suficiente para conhecer essencialmente o outro.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Cada um no seu quadrado...
Uma necessidade primordial humana é a avidez pelo seu bem-estar. Conceitua-se diversas formas para obtenção improcrastinável desse feitio. Uma dessas é a importância fisiológica, provida à prática de exercícios, alimentação, etc... Outra, certamente pouco estável, é o bem-estar mental. Criamos realidades dependentes do meio "regélido" em que vivemos e convergimos para as melhores estórias e as que mais nos satisfazem. A partir desse ponto, criamos crenças e mitos, para acalmar nossas "mentes e espíritos" (chamem do que quiser). Religiões até conseguem produzir esse efeito esperado, conseguindo haurir o mal-estar. O ponto principal é outro. Religiões tratam diretamente do meio social, onde há procura da população para instar em igrejas/oráculos aquilo que não pode ser produzido individualmente. Por tratar do social, a igreja tem papel importante para a formação do indivíduo quanto à educação, remetendo-o para hábitos "do bem". Não tenho nada a discutir, nem deveria, sobre proselitimos religiosos. O que venho tratar é transmissão da educação em instituições de ensino. Religião se dá muito bem na sua casa, no seu ambiente. O único problema são os excedentes religiosos procurando um local diametral às instituições de ensino. Religião não é nem ciência, nem filosofia. Afirmaria até o inverso: Religião é o fator mais estultificante em uma sociedade. Alguns afirmam que religião e ciência caminham lado a lado, uma apoiando a outra. Outros mais ousados afirmam que nada na vida faz sentido a não ser à luz da religião, parafraseando Dobhzansky. Inconclusiva e não concreta, definição de algo não admitido no âmbito educacional e científico. Explicaria de outra forma o porquê da falibilidade educacional no Brasil? Resposta fácil: Religião em instituições de ensino.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O mar
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Ser social e ocupado
Lá se vão hipóteses e mais hipóteses, até chegar em meu café, e dele extrair sua substância mais afrodisíaca para as madrugadas afora, a cafeína, que me destrói por não deixar rastros de sono, este último é meu principal inimigo nestas madrugadas de dias de semana cheias de afazeres a cumprir.
O ser social e, consequentemente, ocupado dá lugar às inúmeras brechas que tem ao dia, e faz seu trabalho social, de mobilização e intervenção na sociedade virtual. Quanto tempo custa desabafar? Quanto tempo nos custa conversar sobre A ou B no MSN? Quanto tempo custa olhar fotos alheias no orkut? Ou até mesmo baixar aquele filme pornô da pesada, que é lançamento nacional com aquela prostituta impecável e famosérrima por ser a ex-namorada de um jogador X de futebol?
Afinal, não aguento mais frase do teor: "- Não tenho tempo!". Ou, estou ocupado não tenho horário vago. Aquela frase de Sócrates, adaptada claro, "- Cago, logo tenho tempo!".
Vagos aqueles que não usurfruem o dia a partir de noções existencialistas e sim, futilmente, ociosas. Esse último comentário é embasado na nossa ontogenia na cama. Um dia, algumas horas na cama, perdidas ou ganhas?
domingo, 2 de novembro de 2008
Minha própria quadrilha
Parando mais um pouco e refletindo, auxiliado pelas idéias do amigo Melo, outra pergunta começa a batucar em minha mente: Será que eu sou um J. Pinto Fernandes?
Se sou esse cara, como posso saber a real influência da minha entrada no circulo de relacionamentos de alguém?
Então tá, as coisas acontecem assim, agente nasce, aprende que se chorar ganha comida, aprende a andar de bicicleta, a jogar video game ( nem todo mundo), ai então começa a aprender coisas que depois de um tempo vai saber que estão erradas. No decorrer desses acontecimentos, pessoas começaram a participar da "quadrilha" de diferentes forma e cada uma destas trouxe sua bagagem que certamente modificou, por menos que seja, a formação dos pontos que me caracterizam. Foram estes os memes que eu recebi e que formaram o eu de hoje.
Vamos pensar, a probabilidade de eu estar agora sentado em frente ao computador, digitando esse post, é igual a probabilidade de que eu estivesse em outra cidade, dançanco rumba do lado de um chimpanzé vestido de Elza Soares. Devo então agradecer a algum J. Pinto Fernandes por isso? Ou será que algum amigo meu deveria me agradecer por não estar na situaçao supracitada?
Bom, essa resposta eu nunca vou ter, resta a mim agradecer por todos os memes que me trouxeram a onde estou agora e me divertir pensando nos "serás" da vida.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Impossivelmente possível
Talvez não digam nada, apenas excluem a "mãozinha" do querer de alguém. Confuso? Vamos esclarecer. Qual a probabilidade de nascer uma menina? 50%. Qual a probabilidade de nascer uma menina filha de pais de pele clara,
Essa historinha toda remete apenas a um ponto final: Probabilidade. Independente do querer de algo ou alguém, coisas acontecem. Dá-se o meio termo de 50% ou metade para a maioria dos casos. Comprar ou não aquele objeto? Ir ou não? Dependemos do "não-tão-livre-arbítrio". A liberdade é condicionada a 50%. Estudei horas por dia, durante meses, assistia e participava das aulas no cursinho/colégio, a concorrência do meu curso fora de 2 candidatos para uma vaga e fiz a prova do vestibular. Qual a probabilidade de eu ter obtido uma das vagas disponíveis? 90% (hipoteticamente). Eu passaria ou não, só que tive mais chance de passar. Se passei, não foi deus nem Jesus cristo que quis. Buda também não. Fora apenas a probabilidade. Não o querer dela, fora apenas o seu ato, inconseqüente e insensível, palavras tão antropocêntricas.
Não estudei horas por dia, não participava das aulas no cursinho/colégio, a concorrência do meu curso fora de 18 candidatos para cada vaga e fiz a prova do vestibular. Qual a probabilidade de eu ter obtido uma das vagas disponíveis? 10% (repito, hipoteticamente). Eu passaria ou não, só que dessa vez a probabilidade seria menor. Se não passei, normal. Se passei, seria deus? Muitos afirmam que sim. Normal, a burrice está na genética de 94% da população (hipo, bem hipotético).
O que define algo é simplesmente a probabilidade, e que, independente de ser alta ou baixa, coisas acontecem (assombroso?). Ao assumir o pressuposto de que sou um indivíduo especial e que, por isso, Jesus ou deus, ou seja lá quem for, só quer o meu bem, a probabilidade deixa de existir. Passei no concurso (foi deus quem quis). Não passei no concurso (deus achou melhor assim, ele sabe o que faz). Caberia um vasto espaço para uma boa gargalhada, mas dou a liberdade de escolha do leitor de rir ou não.
O achismo, vastamente empregado na sociedade por intelectuais que só tem força de expressão embaixo do próprio teto, e força apenas contra crianças e acéfalos, virou moda. Não existe mais o correto, o real, e sim o que José acha ou Paulinho.
A probabilidade não trabalha com essas ferramentas. Aos que consideram a existência de um deus,
Deus morre aqui.
Holistica nossa de cada dia
Gostaria de falar um pouco sobre nosso querido Blog.
O Holística Diária esta tomando dimensões maiores do que o esperado, e isso é uma vitória!
"Comemorai-vos!" hehehe
Neste mês conseguimos um link para o Holística Diária em uma notícia da UEPB, e a divulgação corpo a corpo esta ocorrendo muito bem!
Este "fenômeno" é consequencia de um trabalho bem feito. É sinônimo da seriedade, da inteligência e da criatividade da nossa equipe: Os queridos autores. Aos leitores, o ouro! Porque se há conteúdo de qualidade neste espaço virtual, ele foi escrito para vocês, e pensando em vocês! Gostaria de agradecer a todos que vem acompanhando o blog, e me desculpar em alguns aspéctos:
- Exite uma diversidade de autores em nosso Blog e, consequentemente, de idéias. Alguns textos podem agradar a uns e outros não, isso é evidente. É esta diversidade de idéias e é este diálogo saudável que estamos buscando. Quero me desculpar pela falta de Homogeneidade na nossa Heterogeneidade de posts!! Acontece que todos temos outras ocupações, e muitas vezes não temos tempo de postar com frequencia... mas isso será sanado, não se preocupem.
- Em segundo lugar gostaria de pedir desculpa por meio que ter transformado nosso querido blog em uma pequena "casa de luz vermelha" abrindo espaço para inescrupulados virem e destruirem os nossos debates filosóficos. Digo que daqui pra frente, os comentários anônimos, ou os pseudônimos, não relevantes serão apagados. Medida justa, e em respeito àqueles que passam horas atrás do teclado bolando um texto legal para postar aqui, e para os leitores que sempre se comprometem em participar ativamente e de maneira saudavel dos nossos debates.
- O nosso blog presa pela diversidade, porém devemos usar o bom senso, ou no mínimo, parcimônia, ao escrever nossos textos, e pensar se estes irão ser realmente relevantes.
- O Blog é um espaço de todos, então não vamos recriminar sem fundamentos nenhum, ok? Um ambiente saudavél é melhor para todos.
- Fiquem atentos a fatores estéticos em suas postagens. Um post atraente rende leitores!

1 - Tem gente esquecendo o título!! Gente, o título é o "chama" pra sua postagem! E uma postagem sem título não aparece no google quando alguém for pesquisar por ela.
2- Usar imagens sempre é bom. Quando você coloca imagens no seu post, ele aparece automaticamente no slideshow que fica do lado direito do nosso blog. Quer seu post passando la? Coloca uma imagem nele! (Pode ser do seu PC ou qualquer uma hospedada na net)
Ps: Vamos usar bom senso nas imagens também ta?
3- Um texto justificado se torna mais organizado e mais gostoso de se ler. ;>
4- Links "clicáveis". Quando agente quer recomendar algum endereço de site, para não colar aquela URL toda troncha no post, e fazer o leitor ter que copiar e colar, é legal usar esta ferramenta. É só selecionar o texto que você quer que seja "clicado", clicar no botao, e colocar o link na caixinha.
É mais lega clicar aqui
Do que: Visite esse site: http://holisticadiaria.blogspot.com/
Outra coisa legal sobre links, é que durante nosso texto podemos colocar links pra outras postagens, de colegas!! Assim, valorizamos os nossos companheiros, e ainda enriquecemos nossos posts!!
5- Os marcadores são fundamentais para uma boa navegação. Imagine que eu quero ver só as postagens que tem a ver com a Caatinga... Eu posso usar a busca, porém é mais eficiente clicar em uma sessão que diga: Caatinga!
Temos do lado direito uma nuvem de tags que são as nossas categorias de posts, como vocês já notaram! Assim que vocês atribuem um marcador a seus textos, por exemplo, Ciencia, o mesmo irá automaticamente para esta nuvem.
6- Caso tenha alguma dúvida sobre os marcadores já existentes, clique em "mostrar tudo" e a lista toda será apresentada.
Então é isso pessoal, fica aqui o meu muito obrigado a todos que vem acompanhando, e um grande abraço!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Lomba Troncha: Monólogo mental de um drogado resmungão!

Entretanto, esse bem-te-vi cantou aqui e agora [...] Por três vezes ouvi, depois parei de contar e não prestei atenção nas outras cinco: Cochilei sentado!
Pensei eu, comigo mesmo, só nós: ― “Pode ser que ela game na minha qualquer hora dessas, e venha cheia de carrapichos pregados”. Haja paciência!
Pois é [...], a “Beata” desgraçada não vê que o bem não se apresenta bom, pelo contrário, subtrai fraudulentamente a bondade por demolir a auto-estima. Já o “Bonitão” lá, não nota que é fuzilado pelos anões todos os dias com confetes de cereja e café!
― “Quando ela gamar, quero que seja intensamente desde a J. K. até a Floriano Peixoto”, e nesse caminho: espaço pra tudo! Vamos deslocando-nos em Movimento Retilíneo (não obrigatoriamente) Variado, de mãos dadas, um do lado do outro como um casal pingüins com frio. “Que calor! Cuidado com o 444!”
Aquele “Ximbaba” cabisbaixo tem o desejo de ser um Pacifista Magnânimo, mesmo que seja um pacifista magnânimo cabisbaixo [...] “Qual o mal nisso?!”
― E esse dedo desenhado... vocês [...] Já sabem né?! Vocês dois mesmo!
Por sua vez, a tímida “Amásia meretriz” desprovida de valores morais e financeiros apaixonou-se com exuberante veemência! “Que aflição!”
Montanha me dá constantemente lições do que é o verdadeiro amor, ― Ouviu “Rata”?! Todos os dias quando chego, ele me recebe no portão com seu cotoco balançando alegremente e sua pata levantada! É uma satisfação para mim revê-lo! “Lamber também é amar [...]!” Ki..ki... Vem cá Totó!
A vizinha da frente tem a ilusão de que é alforriada por um Sir. Inglês Atrasado, e enquanto trabalha na casa de Dona Dó se imagina relaxada de bucho pra cima!
― Pobrezinha dela: Ainda são duas da tarde e a labuta diária só finda no comecinho da noite! “Bendita Princesa Bebel!”
― Não vou ler mais... Tem fósforo aí?!
sábado, 18 de outubro de 2008
Quanto vale uma vida?
Fonte: Fantástico
Quase 50 jovens morrem por dia! Por que o sensacionalismo de apenas uma jovem? Por que sempre jornais inflictam na sequência de casos que duram mais de 24 horas? Porque não
acompanham as outras 49 mortes de jovens diárias?
Não sei se o nome seria hipocrisia, sei que o estado enojado é o mesmo. O que define a cultura de um povo é como esse mesmo povo se dá com a morte. Antes e depois. Várias
culturas convergem para o mesmo pensamento, sendo que várias delas subterfugia a morte propriamente dita com exclamações religiosas. Então volto a perguntar (pergunta feita
em posts anteriores): Teria a vida mais ou menos valor? Quanto vale?
Segundo "os titãs" nenhuma idéia vale uma vida. Nenhuma? Milhares de pessoas morrem por dia. Muitas mortes banais que poderiam ser evitadas. Nenhuma idéia vale mais do que
essas vidas?
Tomando como tempo de trabalho, quem trabalhou a vida toda morreu por idéias. Viver seria trabalhar ou não? Faço essas perguntas mas já tenho minhas próprias respostas,
todas com bases biológicas. Mas o que se torna enfadonho é a mediocridade da população. Todos na média, todos pensam iguais, uns poucos mais e uns poucos menos.
Ao ler essa explicação de Aécio sobre nós ofídios, deparei-me - talvez de forma errônea- que possuimos idéias com a capacidade de mudar algo ou alguém. Quanto vale a vida
de um criacionista, exposto a toda verdade científica e que renega todos essas provas? Quanto vale a vida de alguém que tira o bem-estar do outro? Quanto vale a vida
de quem tira uma vida?
- Talvez idéias valham mais do que certas vidas...
Somos Ofídios!

As serpentes exercem um papel importantíssimo na manutenção do equilíbrio ecológico nos ambientes em que estão inseridas. Mesmo assim são estigmatizadas por populações de leigos e ignorantes apegados a preceitos pré-estabelecidos e felizes por sua indouta decadência!
Nós “Holísticos”, sem falsa modéstia, exercemos um importante papel na manutenção das discussões inerentes aos anseios e à realidade social e cultural da humanidade! (Nossa! Senti-me importantíssimo agora!)
Como todo bom ofídio, é claro que temos nosso veneno, o que não nos faz vilões, pelo contrário, nos dá as armas necessárias para conservação do equilíbrio intelectual de certas populações humanas em meio a uma crescente onda de alienação e aculturação que ameaça destruir os pilares da fertilidade mental!
E resistimos, mesmo sob ataque (descaso, inveja e desinteresse) de alguns, também felizes por sua indouta decadência!
Vamos avançando, com nossos órgãos inoculadores (Exceto Priscila)! Serpentes peçonhentas rumo à realização! Continuemos a afetar: Piquemos [...]!!!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Nós amamos o bastante?

“Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. Essa é de um soneto de Paulo de Tarso.
Parece tão fácil falar de algo tão inexoravelmente complexo! Falo complexo pelo que observei, sobretudo agora à noite.
Vinha da casa da “Patroa” umas dez e pouco da noite, e ao passar próximo ao pastel da esquina de sua casa, um grupo de pessoas comentava a precipitação de uma emissora de TV ao anunciar o falecimento da jovem Eloá, mantida desde segunda-feira como refém por seu ex-namorado Lindemberg. A jovem encontra-se, até o momento, internada em estado gravíssimo!
Caminhando mais um pouco, passo a observar um grupo de amigos que enquanto bebia, conversava a respeito do mesmo caso, afirmando que quem deveria ter entrado no apartamento no lugar da amiga de Eloá deveria ter sido a mãe de Lindemberg.
Em outra esquina próxima a minha casa, enquanto paro pra comprar espetinhos o assunto em volta da churrasqueira é o mesmo de antes!
Chego em casa e, com o mesmo ar estarrecido e comovido minha mãe comenta sobre o caso da jovem de 15 anos!
Vinha refletindo no caminho, e agora, enquanto como essa coxa de frango com lingüiça e arroz me pergunto: ― Qual é o limite daquilo que denominamos “Amor”? Esse sentimento tão intenso que confunde mentes transforma vidas [...]
Não é incomum que atrocidades sejam cometidas por conta de um sentimento como esse. Graças ao que se chama amor, muitas pessoas se acham no direito de privar seus “objetos ansiados” de viver; chegando ao ponto de cometer loucuras, matar, morrer, destruir, e assim por diante.
E não é apenas ao sentimento entre homem e mulher que me refiro. Muitas barbaridades foram e são cometidas por pessoas que proclamam amar a um deus ou a um ideal: As Cruzadas e a Inquisição são exemplos do amor dos cristãos por seus dogmas; os atentados terroristas são exemplos do amor dos mulçumanos por suas crenças; a morte de bebês com alguma imperfeição é um exemplo de amor aos ideais bélicos em Esparta, a circuncisão de mulheres em alguns países da África é um exemplo de amor as tradições, [...]
A questão é: O que leva a esse extremismo?
Por que alguns se entregam tão veementemente a esse sentimento?
Por que até nós mesmos já fomos afetados, minimamente que seja, pelo sentimento de apego intenso a alguém ou a algum ideal?
Qual o limiar que separa-nos daqueles que cometem loucuras por amor? Ou será que não existe limiar e nós é que ainda não amamos o bastante?
A síndrome do "Eu matei uma barata"
É realmente necessário dissecar ainda mais a nossa pueril convivência a fim de sintetizar nossos diálogos à mais basal escala de comunicação? Talvez sim, em certos casos, contudo os fins não justificam os meios. Nada justifica inibir ou reprimir uma mente tentando achar uma saida lógica ou ilógica para transcender. Nada mais relaxante e gostoso de escutar do que a interlocução de um causo. Uma interpretação cheia de detalhas, sendo cada uma delas um produto da percepção hormonal e biológica deste organismo. Apomorfias trabalhando em cooperativismo para proporcionar um "drink no inferno"! Que graça teria, apenas viver de sim e não!?
Mas na verdade, o que seria a enrolação? Muitas vezes narrar um fato não basta... saca só:
matei uma barata
poderia ser:
estava com raiva da vida, agunstiado porque não passei na prova, vi passando uma barata e quis descontar a raiva nela..que também poderia ser:
Depois de colocar seus ovos, a barata sai em busca de alimento, principalmente em lugares com restos, provenientes do homem. Portanto, é provável que eventualmente algum humano irá pisar na barata.ou até mesmo ser:
Fiquei feliz hoje... estava passando e encontrei uma daquelas baratas bem cascudas! Sabe aquelas que fazem você ter nojo por você e pelo seu amigo? Pronto! Daquelas... Olhei sua carapaça e balbuciei comigo: faça seu último desejo, ó ser seboso! Sem dó nem piedade estiquei meu pé acima do animal como um titã esmaga um pagão, e com a fúria de mil martelos de Thor esmaguei o pobre infeliz... Coitado.Matei uma barata.
domingo, 12 de outubro de 2008
O médico e o monstro
Mas se não há ninguem a me perseguir por que essa sensação nao para?
Aos poucos paro, reflito e me dou conta de algo que nao desejava saber: o meu perseguidor não estava realmente seguindo meus passos, isso pareceria bom, se a proxima constataçao não fosse a que mais poderia me amedrontar: Quem tanto me persegue está dentro de mim, como um câncer, por muito tempo inerte e que suga a minhas energias como se a fuga persistisse por quilometros, e sabendo que eu sou o criador de quem me amedronta, a cada istante se torna mais dificil aceitar que o que me faz sofrer é provavelmente o criei para me proteger de faces da vida que nao desejava enfrentar.
Como posso então me ver livre de algo ajudou na minha formação?
De que maneira meu algoz e eu podemos estar juntos para sempre?
Aos poucos começo a entender as divagações que reviravam a mente do Dr. Jeckill, e principalmente a necessidade que ele tinha de se manter sozinho, uma vez ele amava aqueles que o cercavam, e sabia do sofrimento que poderia causar, principalmente por saber que o monstro surgia e destruia sem que ele pudesse o controlar. Isso aliado ao fato que tanto o médico como o monstro obtem sua energia da mesma fonte. Então, como será possível destruí-lo e manter-se vivo?
Vício = Doença ! ?

Será que eu realmente quero isso?
Mas se eu quero qeu seja dessa forma, o que me faz agir de maneira diferente?
Sim, eu quero relaxar, quero tempo para descançar, quero da mesma maneira que um fumante com câncer de pulmão quer largar o cigarro. Sinto realmente que o trabalho que me
enobrece também me mata, mas não importa, uma vez que no momento em que estou trabalhando me sinto bem com se fosse uma criança que acabou de ganhar um brinquedo desejado todo o ano e que finalmente chega no Natal.
A forma como vivemos, se é que viver é o termo apropriado, nos deixa quimicamente dependentes das descargas hormonais caracteristicas do stress. Estas agem como qualquer outra droga, nos tornando dependentes, viciados.
Quem nunca parou e se perguntou , após o término de uma jornada longa de trabalho, o que vou fazer agora que acabou? (caso ninguém se identifique com isso ,percebo que estou pior do que imaginava)
sábado, 11 de outubro de 2008
Queria ter mais tempo para postar!

"Angustiado" 2 ed.
Após a leitura do post "Angustiado" e me ver em várias das situações ali citadas, não pude deixar de pensar o quanto temos que nos calar ou baixar a cabeça diante de uma situação que não nos agrada, com o intuito de manter relações que deveriam ser alicerçadas na verdade, esta que pode as vezes não agradar a uma ou ambas as partes.
Ao expor o que realmente pensamos nos tornamos mais sensíveis ao demais que nos cercam, pessoalmente admiro quem fala o que diz sem se preocupar nas consequências.
Tentar se adaptar a diferentes pessoas e situações é uma peculiaridade do homem que permitiu a ele viver em sociedades teoricamente pacíficas, mas a que preço? Resistir ao impulsos e não falar ou agir de uma maneira que acha certa, ou simplismente aceitar um comentário desconfortante é uma maneira de se manter em sociedade, de se relacionar bem com pessoas, as quais você muitas vezes tenta não machucar e faz isso de uma forma que acaba se sentindo mal, angustiado por não ter falado algo qeu caberia, ou não, àquela situação: talvez fruto de baixa auto estima ou falta de confiança em si, talvez medo de magoar alguém de quem você gosta.
O âmago da discussão então é centralizado sobre a necessidade de um mínimo conhecimento pessoal e a respeito de quem nos cercam, a fim de que relações de cumplicidade possam ser estabelecidas e mantidas. Este conhecimento vai além de costumes e idéias e deve chegar a análise de reações que muitas vezes passam despercebidas, mas que são capazes de mostrar s sentimentos e impressões.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Angustiado
Lembro-me de situações que expus minha indignação antes de escutar e, segundo Voltaire, a liberdade de expressão deve ser a primeira regra, o poder do diálogo. Algo danoso, que por vezes é perdido. Como vamos ganhar confiança sem ao menos escutar. Minha vó lembrava bem: "Deus criou dois ouvidos e uma boca!". Senso-comum que segue comigo até hoje, embora com outra ideologia quanto as origens destas estruturas. A impaciência incomoda e também tem reações primárias e secundárias, as primárias são indesejáveis, como ser ridicularizado em público, ser incoveniente, ser infantil, e outros rótulos maléficos, já as secundárias têm o viés de desconfiança, ganham com isso a distância dos principais amigos, o ato de se isolar do mundo. Quantas atitudes fazemos, e não pensamos duas vezes. Até que ponto estamos certos, estamos errados. Até onde podemos realmente analisar outrem. Devemos ter um pouco mais de parcimônia em nossas relações sociais. Não esquecendo que o fundamento especial de todo esse enredo é utilizar palavras certas, mistos de formalidade e bom-humor, com um tempero de educação.
Um caloroso "bom dia" serve, um "licença, posso entrar" também, um aperto de mão, e de preferência onde haja um maior tato, as pessoas estão se afastando uma das outras, o mundo está se tornando virtual, onde os tchauzinhos são os substitutos dos beijos, abraços, carinhos. Quantas vezes somos rotulados de homossexuais, por abraçar nossos amigos, quantas vezes somos rotulados de "aplicadores" por estarmos próximos às nossas amigas, fazendo carinhos. Isso é danoso.
O cotidiano tem se tornado rotineiro, sem graça. Estressante, quantas vezes nos vemos fazendo práticas errôneas, dando ênfase a superfluidades em épocas que poderíamos estar construindo nossas vidas profissionais. Quanto de exploração já há no mundo, e não nos damos conta, e ainda fazemos estas práticas. Onde vamos parar, se nós temos de decorar diversas estruturas (anatomicas humanas, vegetais, zoologicas) durante um ano, durante um semestre, durante um mês, uma semana, um dia, qual reprodução disto devemos ter? Devemos realmente boicotar tal decoreba, e tirar uma nota ruim no final, ou nos unir ao sistema didático expositivo avaliativo tupiniquim? Até que ponto vamos nos libertar de tais modelos, ... e também não fazer o contrário, deixando o ócio imperar. Parcimônia, como na bela filogenia, ela nos auxilia no nosso dia-dia.
Por vezes, cito a revolta como principal ante o exemplo, por que nos revoltamos se não construimos o exemplo? Até que ponto o que é falado é escrito, o que é escrito é sintetizado, e até que ponto nosso ócio deixa nosso dia-dia ser exemplar? Quando vamos nos libertar dele? Quando vamos dar prioridades às necessidades de nosso dia-dia? Quando nosso poder de escolha será em prol da necessidade.
Quando o "conversar bosta" será convenientemente necessário? Rotular, escutar? Agir? Cadê o poder persuasivo, a mudança conceitual, a tão almejada mudança conceitual. Cadê a pro-atividade? Cadê o senso crítico de se igualar aos outros, também seres humanos?
Centralizar é danoso, e pior ainda é parasitar, tirar proveito daqueles que realmente querem fazer a revolução, mas antes o exemplo, o exemplo é necessário. Portanto, faça-o. Não vou utilizar aquele velho bordão aqui: "- Se olhe no espelho", essa seria uma tremenda falta de originalidade, digna de primeiros impulsos, dignas de emoção e hormônios a flor da pele.