Talvez seja uma visão simplista, mas é fato que em menos de um século, toda uma nova visão de desenvolvimento foi criada. Nesse último século presenciamos um "Bloom" tecnológico, em diversos aspectos. Independente do caráter para qual estas foram criadas, proponho uma segunda análise sobre o impacto que estas causam na sociedade.
De certa forma, estamos de um lado da equação, e seria hipocrisia criticá-la já que compactuamos com ela. Dependemos da tecnologia. O desenvolvimento tecnológico vem facilitando tarefas domesticas e profissionais, nos economizando tempo e convergindo atividades. Estamos sendo constantemente impulsionados para nos adequar a algo, de maneira sutil.
Imagine isto como uma onda... Energia em movimento. Caso tenhas oportunidade de aproveitar um pouco dela, ótimo. Caso contrário, não fará diferença.
Megalópoles em pleno crescimento, dividindo a paisagem com pessoas que nunca irão ter acesso a um terço desta tecnologia.
Será o ideal capitalista, confortar a nossa mente com o intuito de obliterar a nossa visão?
É inquietante.
Talvez, se esta mentalidade fosse para o túmulo com esta geração, esperaríamos um pouco mais de mudança a curto prazo. Mas não irá. O processo de alienação infelizmente toma parte das instituições de ensino, do fundamental ao superior. Tudo é muito difícil, o tempo é muito curto, os preços estão muito altos.
Adotar uma visão retrógrada a essa altura, apoiando-se no argumento que está tudo perdido não adianta absolutamente nada. A deliberação de ideias, mesmo que individualmente, irá programando sutilmente esta nova memética.
Porque não questionar os conceitos? Porque não questionar o óbvio?
Com certeza os discursos reflexivos não são generalizadores. Sempre vão existir pessoas que sentem prazer em coagir outras, pessoas que matarão outras, etc. mas por que tornar isto comum? Será lógico apoiar um sistema que prega a impessoalidade? Talvez pudéssemos apenas reduzir este sentimento aqueles que simplesmente são assim!
Criemos, então, este choque cognitivo, começando nas escolas! A revolução do porque!
Quantos Ricklefs vocês vêem nessa foto? =)
3 comentários:
Não entendi esse post...
Reflexões, devemos nos deter ao óbvio? Enfim, como digitaste, pelos meios de comunicação atuais é passado o pensamento do comum. O comum visto pela mídia é errôneo, aplicado pelas principais instituicoes de ensino tecnologico. Vejamos, CEFET, UFCG, a área de exatas, a discrepância daqueles que não conhecem a natureza e não a valorizam por estarem presos à rotina em busca do salário para suprir as necessidades, e em busca do lucro em prol de superfluidades. Então, fica difícil analisar o discurso de um humano de exatas, e um humano de ciências biológicas, o impacto começa daí desta segregação. Tecnologia a serviço de quem? De onde vem, e para onde vai. Made in China, Taiwan. Made in USA, in Sweden. Lembro-me de um e-mail que recebi, dizendo que não era para comprar derivados de Taiwan, pois estavam utilizando mão de obra escrava lá. E aqui? E acolá?
O antigo e o novo.
O avançado e o retrógado.
Qual tecnologia existe para o ser humano nascer fora do útero e/ou não passar pela vagina? Por que a Medicina é tão visada como lucro, a estética. Tenho certeza que esta pergunta seria a desconfiguração do humano, da mulher, do homem.
Concordo Allysson. Aconteceu que banalisaram-se todas as coisas. Todos os "Istas" que se possa imaginar, em prol de narciso e sua trupe. Silvio santos liderando o caminho! =)
Talvez devêssemos voltar nossa atenção a como esta sendo veiculada a imagem da ciência, o método e sua aplicação atitudinal nas escolas. Aprender a levantar hipóteses pode ser o passaporte para uma visão crítica da vida cotidiana. Dessa forma, essas dicotomias talvez sejam amenizadas...
Tenho que achar uma compatibilidade pra Uirá... hehehehe
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