necessita de minha presença; Outra amiga querida que promete um presente, outra amiga que noticia a sua saída de sua cidade natal em busca de novos ares no Amazonas, e algumas outras notícias que recebi pela internet, a mesma que parou abruptamente, quando estava prestes a terminar meus afazeres acadêmicos. Esse clima sem conexão, culminou após o filme
Efeito Borboleta 2, que tinha feito download há uma semana atrás, sendo que hoje, de fato, o espaço (PC) foi priorizado e a curiosidade necessária apareceu. Uma viagem no tempo através de fotos antigas, e três flashbacks, colocando maior peso na vida, no fator amoroso e no fator profissional, seqüencialmente. O ator principal do filme tinha lá suas chances de voltar ao passado, para reverter a situação. Mas, fico imaginando como nós, que não temos esse poder reagimos ao filme. Como lidar com a morte. Olhei para os lados, para a minha vida, e um flashback reinou. Por que não valorizo mais essas peculiaridades do dia-dia. Qual peso estou dando à família, amigos, estudos, lazer, dentre outros fatores primordiais para uma existencialidade? Quando o filme acabou um pouco de minha sanidade foi junto, muitas perguntas afloraram na cabeça. O desfecho desse enredo deve fazer parte de nosso cotidiano, tenho certeza que valorizaremos mais nossas vivências com aqueles que têm, de fato, vida, e esta tem peso maior existencialmente do que o futuro profissional, ou a busca incessante pela estabilidade financeira. Temos de pensar duas vezes antes de produzir inutilidades ao invés de existirmos de fato. O "em si" e o "para si", idéia de Sartre. O "para si" é o ponto-chave da idéia central deste texto, onde compartilho minha emotividade com vocês. Necessito dedicar parte de meu dia à Heidegger, Schopenhauer, Kierkegaard e o mestre Sartre.
Campina Grande, 19 de dezembro de 2008. (Sem acesso à internet)
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