Dos sóbrios aos intoxicados se incluem os mijados pela cabrita. Em artigo proposto pelo grande etólogo Antônio Souto, o álcool é sinônimo de fartura feminina durante a noite. ou melhor, madrugada. O sucesso reprodutivo fica mais alto, e as chances de rejeição são menores aos diversos gêneros "a" que aparecem, e somem, aparecem e somem, ou como o artigo propõe, se transformam.
O artigo foi descrito didaticamente por Ribamar, um grande amigo de sala e fã do etólogo citado anteriormente, que com Aécio, outro grande amigo. Juntos formamos o grupo de pesquisa instantânea, cadastrado no Conselho Ofídico Campinense, para os estudos festivos de campo. Nada de pranchetas, usamos o método view and talk (assim em inglês é melhor aceito e alegorado). Algumas analisadas foram destalks² (sic), outras nem tanto. Trocadilhos infames que se perpetuaram madrugada afora.
Estávamos em Cabaceiras-PB. Festa do Bode Rei, logo adianto, uma grande chacina de caprinos.
Mas, voltando ao viés heurístico, o que estava no artigo aconteceu depois de uma cartela de doses:
A detecção da simetria ficou menor. As faces que passavam tinham traços mais coesos, retos, harmonia total.
A culpa?
Xixi da cabrita.
Uma moda em Cabaceiras é tomar uma bebida enjoada, tão doce que arrepuna! O xixi fez vítimas. Colocar a culpa no xixi não é certo, certo é colocar no artigo do Souto na revista Perception. No final, éramos nós os objetos pesquisados. Estávamos lá, com a cartela de doses vazia no início da festa, todos encharcados. Após duas doses, muita chuva, muita dança e alegria ao reencontrar amigos, fazer novos amigos. Acabamos por formar uma quadrilha, alegramos sozinhos a festa. Na festa o público era dividido em:
Cantores, os des(talks) e nós, o grupo, Aécio, Ribamar, Larisse e Monique. Esta última estrela do forró, a estrela da noite, um tanto cadente, mas lá com toda aquela produção maravilhosa roliudiana. Esteticamente abrupta. Não entendeu? Então, só vivenciando o momentum hilário: "- Arroxa Riba, só falta você!".
Deixamos Monique de lado, Larisse some, e ao pararmos ao lado de grupo de mulheres produzidas, começamos a inferir, quantas argolas de zinco no braço fazem o senso-crítico feminino abaixar, qual era o modo destas olharem disfarçando o flerte. Aécio cita duas olhadas e uma alisada no cabelo, como sinal positivo para a paquera. Cito aquela olhada por trás dos amigos, onde um alvo fica entre você e ela, como um eclipse lunar, onde uma beirada de olho (Lua) separa o receptor da conversa (Terra), de você (Sol). Nunca fui muito de paquerar olhando, o poder da palavra é bem maior, e é nele que me aprofundo. Lá estava ela, a palavra, sendo que aquele público não sabia conversar um papo produtivo, diria que elas perguntaram:
"- Qual a banda de amanhã?"
"- Você vai para o Parque do Povo?"
"- Mulheeeeeer, Forró do Muído vai ser ótimo!"
"- Faz que curso?"
"- Você está bêbado?"
Esta última pergunta, teve um quê sarcástico. Se a revista era perceptions, foi agora que percebi, cai em si, sou fruto de minha pesquisa, aliás de nossa pesquisa. Começar a falar palavras bonitas em uma festa não cai muito bem, começa aquela eloquência denigrente! Enfim, eu estava bêbado. Bêbado, cansado e com sono. Falando palavras difíceis.
A aventura de João Pessoa direto para Cabaceiras, sem direito a parar em Campina Grande, e com direito a moto-taxista passar em diversos sinais vermelhos é hormonalmente adrenalínica.
Voltando à percepção. Os três gritam, "Viva Antônio Souto!" E lá se vai mais uma dose, canecas ao alto. Arriba (ao nosso colega ribamar), Abarro (à caneca de barro), Assento (é bom descansar), Bode Rei! Antônio Souto! Aomijo! E lá se ia mais uma noite festiva debaixo de uma grande chuva, onde os populares faziam jus aos caprinos, debaixo das barracas e do salão da festa.
Tragicômico. Intoxicado por álcool, com vontade de dormir. Tudo que passava era belo, até algumas spoanzetes (em homenagem às pesquisas da querida Silvana) e lá se vão mais alguns milhões de risos. Depois de algumas doses, meu olhar clínico decai. Acho que errei até a Síndrome, embora aquele passo "três e meia" não me engane!
O artigo foi descrito didaticamente por Ribamar, um grande amigo de sala e fã do etólogo citado anteriormente, que com Aécio, outro grande amigo. Juntos formamos o grupo de pesquisa instantânea, cadastrado no Conselho Ofídico Campinense, para os estudos festivos de campo. Nada de pranchetas, usamos o método view and talk (assim em inglês é melhor aceito e alegorado). Algumas analisadas foram destalks² (sic), outras nem tanto. Trocadilhos infames que se perpetuaram madrugada afora.
Estávamos em Cabaceiras-PB. Festa do Bode Rei, logo adianto, uma grande chacina de caprinos.
Mas, voltando ao viés heurístico, o que estava no artigo aconteceu depois de uma cartela de doses:
A detecção da simetria ficou menor. As faces que passavam tinham traços mais coesos, retos, harmonia total.
A culpa?
Xixi da cabrita.
Uma moda em Cabaceiras é tomar uma bebida enjoada, tão doce que arrepuna! O xixi fez vítimas. Colocar a culpa no xixi não é certo, certo é colocar no artigo do Souto na revista Perception. No final, éramos nós os objetos pesquisados. Estávamos lá, com a cartela de doses vazia no início da festa, todos encharcados. Após duas doses, muita chuva, muita dança e alegria ao reencontrar amigos, fazer novos amigos. Acabamos por formar uma quadrilha, alegramos sozinhos a festa. Na festa o público era dividido em:
Cantores, os des(talks) e nós, o grupo, Aécio, Ribamar, Larisse e Monique. Esta última estrela do forró, a estrela da noite, um tanto cadente, mas lá com toda aquela produção maravilhosa roliudiana. Esteticamente abrupta. Não entendeu? Então, só vivenciando o momentum hilário: "- Arroxa Riba, só falta você!".
Deixamos Monique de lado, Larisse some, e ao pararmos ao lado de grupo de mulheres produzidas, começamos a inferir, quantas argolas de zinco no braço fazem o senso-crítico feminino abaixar, qual era o modo destas olharem disfarçando o flerte. Aécio cita duas olhadas e uma alisada no cabelo, como sinal positivo para a paquera. Cito aquela olhada por trás dos amigos, onde um alvo fica entre você e ela, como um eclipse lunar, onde uma beirada de olho (Lua) separa o receptor da conversa (Terra), de você (Sol). Nunca fui muito de paquerar olhando, o poder da palavra é bem maior, e é nele que me aprofundo. Lá estava ela, a palavra, sendo que aquele público não sabia conversar um papo produtivo, diria que elas perguntaram:
"- Qual a banda de amanhã?"
"- Você vai para o Parque do Povo?"
"- Mulheeeeeer, Forró do Muído vai ser ótimo!"
"- Faz que curso?"
"- Você está bêbado?"
Esta última pergunta, teve um quê sarcástico. Se a revista era perceptions, foi agora que percebi, cai em si, sou fruto de minha pesquisa, aliás de nossa pesquisa. Começar a falar palavras bonitas em uma festa não cai muito bem, começa aquela eloquência denigrente! Enfim, eu estava bêbado. Bêbado, cansado e com sono. Falando palavras difíceis.
A aventura de João Pessoa direto para Cabaceiras, sem direito a parar em Campina Grande, e com direito a moto-taxista passar em diversos sinais vermelhos é hormonalmente adrenalínica.
Voltando à percepção. Os três gritam, "Viva Antônio Souto!" E lá se vai mais uma dose, canecas ao alto. Arriba (ao nosso colega ribamar), Abarro (à caneca de barro), Assento (é bom descansar), Bode Rei! Antônio Souto! Aomijo! E lá se ia mais uma noite festiva debaixo de uma grande chuva, onde os populares faziam jus aos caprinos, debaixo das barracas e do salão da festa.
Tragicômico. Intoxicado por álcool, com vontade de dormir. Tudo que passava era belo, até algumas spoanzetes (em homenagem às pesquisas da querida Silvana) e lá se vão mais alguns milhões de risos. Depois de algumas doses, meu olhar clínico decai. Acho que errei até a Síndrome, embora aquele passo "três e meia" não me engane!
Noite maravilhosa, super produtiva. Com a última banda da sexta-feira desafinada, fomos dormir, após uma última observação nos exemplares femininos do palco e, claro, comentários quanto a simetria bilateral, como se portavam os músculos após intenso trabalho. Todos veêmentemente concentrados (hipnotizados?) com tal locomoção harmoniosa às quinze para as cinco da manhã. Olhando ao palco fixamente.
Deixamos o local da competição, e nos retraimos ao nosso aconchegante local reduto de descanso. Sempre adulados pelo grande Riba, e por dona Rita. Bem recebidos em Cabaceiras, boa ida, boa volta, boa refeição vegetariana. Com direito a passada no Rio Taperoá, na padaria do filme do João Grilo e tocar no "coco"¹ do bode, segundo ditados populares, se tocar no "coco" dele, o desejo se realiza.
Nada de fotos, nem pavãozagem. Esse modo de atração do macho, ter um rabo atrativo, só no gênero Pavo. Pior do que as fotos em cima dos caprinos espalhados artisticamente pela cidade, era desfilar com a "rainha do bode", um grande gênero Callitrix em cima de uma carroça de burro, muito pouco assediada e com o sucesso reprodutivo baixo.
Durante o início da noite, antes da manifestação artística sonora poluente, ainda participamos da eleição desta "Demi Moore" caprino-roliudiana, com nossa torcida: "- Camarão", "- Capeta!"; "- Bicha boa!"; "- Sem bunda!"; "- Rapariga!"; "- Trombadinha!" (em sinal ao desfile "muito simétrico" de uma das candidatas); "- Poliana", esta última não sei quem era, todos gritavam, tínhamos de ir no embalo, baixar o nível e liberar serotonina. Colocando, claro, nosso símbolo ao falarmos! O grande losango, mais conhecido como rombo!
De resto, uma caneca de barro de recordação e uma vontade de criar um etograma apropriado aos festejos urbanos/juninos/julhinos/agostinos... Quem se gabarita?
¹saco escrotal
²sem conversa
¹saco escrotal
²sem conversa
4 comentários:
Perfeita descrição de nossa aventura "científicamente etológica"... Sobretudo pela citação de nosso símbolo maior: O rombo losangular!
Parabéns All
Enquanto isso, no MSN:
(em relação ao blog Holística Diária)
eei mas me fala mais sobre essa pesquisa
entendi direito nao
all diz:
hahahahah, queira não.
XX diz:
o xixi de cabrita?
mas basicamente
como eh?
all diz:
É bom.
hahahhaahahaha
XX diz:
kk
all diz:
Indescritível.
Só bebendo.
XXX diz:
ooow
vixi
é o xixi junto com o que?
kahekhakehkahekakeaehkahk
Rapaz... XXX tem q provar!!!
Que festança! Viva as análises do medíocre comportamento humano! kkkk
Abraço!
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