As bases da etologia têm ganhado bastante destaque nas áreas humanas com a evolução de pesquisas genéticas, onde fatos antes observados em homens e animais são provados a partir de sequencias gênicas semelhantes entre esses organismos. As ciências sociais tratam o ser humano como espécie a parte dos demais animais, embasada na criação da sociedade como meio separante das outras espécies, dentre elas também os primatas. O que se observa é uma má-interpretação de informações que tende abjungir humanos de primatas. A sociedade humana tem como base evolutiva as mesmas sociedades de alguns primatas, por isso acredita-se que ambas sociedades surgiram de um ancestral em comum. Nessas sociedades de primatas há separação de indivíduos nomeados popularmente como mais fortes e mais fracos. Nas sociedades desses primatas isso ocorre através da diferença do vigor físico eminente dos machos. Nas sociedades humanas esse carácter hierárquico se dá através da criação e da retroalimentação positiva do capitalismo. O capitalismo afirma que indivíduos têm uma vida toda para obtenção e acúmulo de bens, tais fatores refletidos como insight reprodutivo, aumentando as chances de sobrevivência e maior oportunidade de passar os genes adiante, nos indivíduos mais fortes (ricos). A permanência da hierarquia se mantém pelo contínuo acúmulo de de bens dos indivíduos, reforçados pela substistência hormonal. Os hormônios atuam como guias nos indivíduos, levando-os a tomar decisões antes achadas como sociais, agora embebidas na ciência. O comportamento animal é feito através desses mediadores químicos, que proporcionando/restrigindo prazer/dor, acomete todas as ações dos indivíduos. A manutenção excessiva de uma certa carga hormonal leva ao vício. O gene (xxx) representa uma parte de genes responsáveis pela formação e estabilização da sociedade humana. Esse gene produz mediadores químicos que liberam no indivíduo sensações de prazer perante o acúmulo de bens. Indivíduos que possuem predisposição genética para ativação desse gene tem o comportamento ambicioso para obtenção e uma supervalorização de bens materiais, sendo todas essas ações hormonais. Outro fato marcante é a aceitação errônea de ações antrópicas como sendo ações não-naturais. Ações antrópicas são tão naturais como a das outras espécies. Modificamos o meio como forma natural de sobrevivência. O mesmo evento é produzido por várias outras formas de vida, divergindo apenas em escalas e proporções. Dentre todos esses fatores citados, há como primeiro-motor o regimento da evolução biológica. Todas as espécies sofrem pressão evolutiva, onde variantes do meio e de genes elimina ou propiciona o desenvolvimento dos organismos. Deve-se ter em mente que o homem, juntamente com sua sociedade, execra os mandamentos evolutivos. O homem é a principal espécie que permite a sobrevivência e subsistência de indivíduos genéticamente mais fracos. Para haver evolução, deve-se eliminar do meio os indivíduos mais fracos ou menos aptos ao meio que estão inseridos. Com a invenção da medicina e o avanço tecnológico, o ser humano extinguiu tais leis e criou sua própria forma de divisão intraespecífica, o capitalismo. Através de estudos genéticos/etológicos e também sobre evolução biológica, denota-se a forte influência de uma sociedade regida pelo capital, demonstrando não haver caminhos opostos a esse fabuloso sistema.
5 comentários:
texto legal, mostra o quanto o paradigma reducionismo persite ainda no meio científico...
o texto devia ter dado enfase a relação gene/ambiente/epigenética, uma tricotomia que é interdependente...
o texto ressalta veementemente que a espécie humana é somente a matéria, os mediadores quimicos os instintos galgado na memoria genética ao longo da evolução, o texto esquece que a mente, a consciencia está mais ligada a padrões energético do que materiais, simplificando a mente nao é material logo essa relação etologia e capitalismo nao deve ser determinista...
viva ao mundo das energias!
PS: bela gramática, bom vocabulário, bom dominio do conteudo somado aos argumentos consistentes entretando devemos abrir nossa mentes a novas idéias...
Uirás, parabéns pelo texto, elucidativo.
Agora não tenho argumentações em prol dos hormônios como guia. A práxis do sentir me executou quando tentei controlar meus hormônios. Na práxis tudo é diferente, nada de hormônios, nada de ser guiado pela ciência, acabamos nos fudendo.
Quanto ao final do texto, o sentimento altruísta humano, comparado ao comportamento altricial de outros táxons, nos leva a este panorama de se preservarem os mais fracos. Afinal melhor amor do que guerra, os bonobos sabem bem o que é isso, se o mundo animal foi feito para nos espelharmos, toda forma de competição entre os bonobos nos leva a isso, à harmonia.
Ou não, afinal, nós escolhemos.
Então a mente foi deus, texto completo agora ;)
a mente como conhecemos surgiu de uma co-evolução, a propia evolução e seus pilares concomitante a mudança de pensamento da sociedade conforme o contexto histórico. A maneira na qual o texto descreve os argumento é demasiado determinista, o determinismo está obsoleto no mundo cientifico...é preciso ter uma visão mais sistêmica.
PS: Como sempre o autor do texto pensa que eu coloco uma divindade para explicar racionalmente o mundo natural...
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