terça-feira, 14 de outubro de 2008

Não divulgação por possível visitação exagerada

Semana passada, nós do CA de biologia, não todos pois alguns tinham outros assuntos para resolver, fomos visitar o centro de zoonoses aqui de Campina Grande, para ver como eram as instalações. Foi algo muito triste o que todos nós presenciamos, vários cães em uma mesma cela, pouco alimento em quase todas elas, higiênização, inexistente. Vimos tamb´rm, a sala de cirurgia, algo muito precário, não tinha nem o requizito mínimo, a sala de eutanazia, como eles chamam, de sacrificio, era praticamente identica a sala de cirurgia..... Vimos alguns cães "isolados"(na verdade, eles estavam em celas separadas, apenas por paredes que não chegavam ao teto) por estarem infectados com alguma doença. Os animais de grande porte, nos vimos muito rapido, não deu tempo para eu fazer uma analise, mas uma coisa que eu lembro bem era de um cavalo que estava com uma grande ferida esposta. Depois disso fomos para uma sala onde um grupo de funcioarias(?) nos recebeu e deu uma explanda rapida sobre o trabalho que elas fazem, que é APENAS de concientização, também pudera, não tinha um biologo formado por lá, elas era ou de geografia, ou de pedagogia (disseram que tinha um biologo por lá, mas que este ainda não tinha terminado o curso.......), e disseram que não fezem a divulgação por temerem que fique cheio de gente por la. Saimos de lá com outra visão e percebemos que todos estavam desconfiados.

3 comentários:

Isso é triste,mas não é de se espantar, pois sabemos que não existe nenhuma politica social em nossa cidade. O que se ve é medidas de remediar algo que tem que ser curado.

Bela síntese Raoni de nossa visita ao Centro de Zoonoses, peço que reorganize o texto em parágrafos, imprima e cole lá no Mural do CABio, nos servirá muito para expor o que acontece.

Logo chegando no ambiente, somos recebidos pelo chefia do local, onde recebemos um caloroso "- Cadê o ofício para visitação?". Respondi se isso não seria muita burocracia, ele perguntou se havia câmeras conosco, respondemos que não, a entrada foi liberada.

Todo caminho nos sentimos extraterrestres, todos nos olhavam desconfiadamente.

Nunca me senti tão observado em minha vida.

Na salinha com umas "raparigas" que só fazem torrar o dinheiro público, percebemos conversas ao léu, nenhum tipo de vínculo com universidades, escolas, ou até mesmo o governo estadual. Não tem convênio com a ANVISA, ou outro órgão sério de combate às endemias. Não são da área, como exposto por Raoni, e ainda ficaram fazendo chacotas por trás de nosso grupo, com inúmeras caras e bocas, ... caretas e bocejos, como bem percebi discretamente. Uma vergonha.

O triste é saber que essas pessoas TEM a oportunidade de saber em que dar valor, mas são dominadas pelo senso comum e pela preguiça, e se deixam levar, muitas vezes catalisadas pela necessidade financeira... uma pena viu!

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