Análogo ao texto anterior "Maldita Inclusão Digital" utilizo este título como padrão para uma série de posts ante situações tragicômicas vivenciadas na sala-de-aula.
Descrevo uma.
Hoje, 11 de setembro, entro em uma das salas do cursinho onde leciono para avisar dos Aulões que haveriam nas semanas próximas. Como sempre com o caloroso "- Bom dia!" entro na sala, e espero que o semblante alheio corresponda, senão compartilho o mal-humor até soltar outra piadinha, e assim vai. Promovendo o entrosamento e a quebra de hierarquias subliminares existentes na sala-de-aula.
O aviso sobre o aulão é efetuado em uma das salas, e na próxima turma primo por avisar da mesma forma, e claro que educadamente, cito que o mesmo começaria "1:30" (uma e meia).
Uma aluna interrompe abruptamente, e fala "- Está errado!". "- Errado, por que errado?", indago.
Ela: "- O certo é 13:30, 1:30 é madrugada!" , e abaixa a cabeça vendo que o restante da turma fica em silêncio. Percebendo a reação da turma concentrada na situação, reajo olhando em silêncio para toda a turma e continuo em silêncio (com uma cara de surpreso), após alguns segundos, continuo a dar o restante do aviso, visto que a aluna não levantou o rosto para argumentar novamente sobre o modo de falar sobre o horário. Entusiasmado, primo por exalar felicidade e emoção na sala, e em situações como esta, ficar em silêncio para ridicularizar aqueles que sentem por bem destruir o trabalho alheio como forma de ascensão própria é o melhor caminho. Outras situações nós nos adaptamos, e vamos vivendo essa vida de atores didático-científicos.
Sinto que ela refletiu.
Final do aviso, saio da sala, me senti bem fiz o meu papel, e continuo a fazer. Com um caloroso: "- Obrigado pela atenção, meus queridos alunos!", "- Obrigado professor pelo espaço cedido!".
Com educação calamos o mundo. Embora que por vezes me revolte com esse sistema moralista educacional padrão, mas isso já é matéria para outro post.
Descrevo uma.
Hoje, 11 de setembro, entro em uma das salas do cursinho onde leciono para avisar dos Aulões que haveriam nas semanas próximas. Como sempre com o caloroso "- Bom dia!" entro na sala, e espero que o semblante alheio corresponda, senão compartilho o mal-humor até soltar outra piadinha, e assim vai. Promovendo o entrosamento e a quebra de hierarquias subliminares existentes na sala-de-aula.
O aviso sobre o aulão é efetuado em uma das salas, e na próxima turma primo por avisar da mesma forma, e claro que educadamente, cito que o mesmo começaria "1:30" (uma e meia).
Uma aluna interrompe abruptamente, e fala "- Está errado!". "- Errado, por que errado?", indago.
Ela: "- O certo é 13:30, 1:30 é madrugada!" , e abaixa a cabeça vendo que o restante da turma fica em silêncio. Percebendo a reação da turma concentrada na situação, reajo olhando em silêncio para toda a turma e continuo em silêncio (com uma cara de surpreso), após alguns segundos, continuo a dar o restante do aviso, visto que a aluna não levantou o rosto para argumentar novamente sobre o modo de falar sobre o horário. Entusiasmado, primo por exalar felicidade e emoção na sala, e em situações como esta, ficar em silêncio para ridicularizar aqueles que sentem por bem destruir o trabalho alheio como forma de ascensão própria é o melhor caminho. Outras situações nós nos adaptamos, e vamos vivendo essa vida de atores didático-científicos.
Sinto que ela refletiu.
Final do aviso, saio da sala, me senti bem fiz o meu papel, e continuo a fazer. Com um caloroso: "- Obrigado pela atenção, meus queridos alunos!", "- Obrigado professor pelo espaço cedido!".
Com educação calamos o mundo. Embora que por vezes me revolte com esse sistema moralista educacional padrão, mas isso já é matéria para outro post.
5 comentários:
Meu irmaao!! Massa, gostei do desabafo! Vai levar cinco estrelas!!! =D
Sim, implantei este sistema de estrelas.. me digam se voc&ês gostam ok? se não gostarem, eu tiro! =D
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Esses dias isso aqui vira orkut!
Se virar orkut, eu saio... =)
=D
aeuhauheauheuah
qse um ;d
apesar de você ter usado a hierarquia a seu favor, porque você sabia que ela não ia mais argumentar diante da resposta do professor, que antes de debater com argumentos relevantes, preferiu "ficar em silêncio para ridicularizar aqueles que sentem por bem destruir o trabalho alheio como forma de ascensão própria é o melhor caminho"
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