quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O ópio da informatização...


Olha...

Depois de um longo e doloroso período de cinco dias sem PC eu comecei a auto-analisar-me, e não só a mim, mas a atual sociedade digital de nossa época, e percebi o quanto nos tornamos dependentes dessa máquina! Até pra realizar as tarefas mais simples como conversar nós utilizamos o computador...
Eu, particularmente me senti um ser inútil e anti-social esses dias... Pois, grande parte de nossas relações estão se resumindo a algumas polegadas de tela e uma rede conectada de processadores e cabos, placas e tudo mais de aparatos e bagulhos com nomes estranhos...
Eu sinto saudades de quando brincadeira de criança era na rua..., de quando namorar era olho no olho [...] e não pelas lentes de uma câmera..., de quando as conversas se desenrolavam em bancos de praça, na escola, no barzinho, seja lá onde for... mas, se desenrolavam com calor humano e não com a "frialdade inorgânica" dos chips...
Nós estamos cada vez mais próximos de tornar realidade aqueles filmes que viamos quando meninos sobre máquinas dominadoras de cérebros, controladores de mentes e tudo mais...
Sabe o que acho mais revoltante?!
É que até pra fazer esse comentário, e pra que você o leia eu estou precisando usar a porcaria do computador...!!!
Só tomara que ele não quebre novamente!

6 comentários:

A maior chatice é quando o pc quebra... é nessas horas que percebemos mesmo o quanto faz falta esse danado..
Enfim.. talvez do ponto que estamos não tenha mais volta.. isso é bom ou ruim?

O legal seria a valorização das coisas simples mesmo...como disse aécio: das brincadeiras na rua...

E hoje o que temos são crianças usando tecnologia, mas a realidade é que a maioria usa de forma...incorreta...e até pervertida. E esquecem do mais importante: o contato com a natureza, com as pessoas, coisas que na minha infância foram fundamentais.

4 de Setembro de 2008 23:45

Se eu não comesse terra antigamente, jurava que não estaria estudando colêmbolos atualmente.

Uso o pc moderadamente, nunca passo mais de 17h na frente dele..
Eu sinto falta do tempo que eu brincava na rua e chegava em casa sem um pedaço do joelho..

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