Quantos inúmeros cidadãos nesta época se enclausuram em casa, rente àquele daquele cheirinho agradável da cozinha. Onde o salário do mês imaginário do ano (13º) é totalmente empregado em comes e bebes, a gula de fato. Além da boa comida, e boa bebida, há o amor e os pecados capitais.
Aquele natal inesquecível com carnes pulando e no ritmo, a fauna XX gritando em prol do êxtase hormonal, aquele primo seu que na pré-adolescência descobre você e sua deusa de ébano estudando a fisiologia da reprodução humana, e como consequencia, ele descobre a velha e famosa masturbação no cômodo ambiente da casa, onde se pratica a higienização corpórea. Aquele casal vizinho que tem uma filha que vai ficar sozinha neste período de recesso escolar, em plena cidade reduto dos seres com coloração aposemática em prol do acasalamento. Onde também os larápios furtam as casas alheias, e quando as famílias voltam de viagem geralmente assadas, uma surpresa as esperam. São essas e outras belas situações que regam nosso início do ano com muito líquido roxo, violeta, lilás, melhor compreendido como vinho. O início do ano maravilhoso com o ócio exemplar, o barulho das ondas do mar, o barulho do vento forte ao tocar os fios de eletricidade no cariri, o barulho do chocalho do bode com a muléstia dos cachorros para comer um tiquinho de palma que restou na cocheira. A beleza da terra rachada símbolo do açude seco, a casinha dos colêmbolos em ambiente paleontológico.
Enfim, vamos aproveitar o final do ano e o que o cristianismo tem de melhor: os feriados, os pecados e os vinhos.
O dia internacional da paz que me espere. Dizem que é dia 21 de setembro, outros afirmam que é dia 1º de janeiro, e assim vamos vivendo em busca do ócio, da boa vida, e do amor. Amor esse que transcede os capilares vermelhos, chanéis revoltosos, a pele branca, o jeito sociável, nada do interior, o estudo dos números formidáveis e da física (de preferência a eletricidade), a bela conversa e o sorriso, ser persuasivo, feroz com distinto secularismo, deixo aqui meu ímpeto platônico daquele amor tridimensional que compôs a porta do hábitat do Baco, do Narciso e da Afrodite. O período helênico, como poligâmico, ops, como politéico, o mundo tinha mais graça (nós somos salvos pelas obras e pela graça), até a homossexualidade não era um tabu, que rima com miócitos de abruptas forças centrípetas.
"Como adoro músicas ideológicas, lá se vai essa parodiada em prol de minha felicidade por estar se aproximando do dia 27 de dezembro (amanhã), mais um dia importante em minha vida, assim como os 364 outros do ano. “A paz do mundo, começa em mim, o amor também, com certeza sou feliz, eu faço bem ao meu irmão, amigos e parentes, dentro do heredograma e cladograma de minha mente sã. Chegou a hora da gente construir os blogs, ninguém suporta mais os recados do orkut. Paz pela paz, pelo capeta, paz pela paz, por Deus também, paz pelada paz, pela certeza de te amar.”