Bayeux, 05 de junho de 2009
O mundo científico nos prega peças, umas de rejeição, outra de alto impacto internacional, algumas outras discutíveis, muitas engavetáveis.
O cientista vive para publicar e divulgar suas publicações, seja no periódico local (científico ou não), ou no mais prestigiado da área (geralmente no exterior). As práticas de publicação de artigos científicos, atualmente, tem corroborado para escambos autorais, plágios descarados, bibliografias de difícil acesso (inexistentes). Toda a organização dos periódicos com maior número de impacto com as revistas Science, Nature, dentre outras, é acompanhada pela Journal of Citation Reports (JCR) e os manuscritos submetidos nestas revistas são avaliados pelo sistema de pares (peer-reviewed).
A qualidade dos artigos dependem dos "fiscais" do periódico. Alguns pecam por desfocar a área de interesses publicando trabalhos de amigos que fogem do escopo da revista, outros querem aparecer no ramo científico traduzindo o trabalho dos outros. São tantas casos e causos.
O sistema qualis foi implantado pelo CNPq para organizar a qualidade das revistas, sendo dividido em A, B e C. Para entrar no qualis, a revista tem de ser avaliada pela JCR, seguindo claros critérios de acordo com a Área requerida. E eis que nasce, o tão exclusivo fator de impacto (IF). Revista brasileira, é automaticamente excluida pelo sistema CAPES. Mas, para normalizá-lo, nasce o rank-normalized impact factors (rnIF).
A fórmula leva em consideração:
(1) A fator de impacto (IF) da revista no JCR = R;
(2) O número de revistas na área = K.**
(K - R + 1)/K - uma fórmula fácil e rápida.
O C.V. (coeficiente de variação) é menor no rnIF, do que no IF tradicional proposto pela JCR. O que concluímos com isso? Todos abaixo de um 1 ponto! O periódico que tiver 0.9 é Deus, ou a Annals Review of Immunology, ou a Annals Review of Biochemistry, ou a Nature, ou a Science...
Quanto aos cientistas, eles calculam o fator H (FH), quem tem o H maior é tem mais êxito na carreira. O eminente, o pontapé inicial foi dado por, Jorge E. Hirsch, por isso o fator é H.
Leva em consideração:
Leva em consideração:
O número de citações dos artigos (Y), e a série de artigos publicados (X).
(X=Y) = fator H. Se você já tem um artigo, e tem uma citação, você já é um Homo na ciência.
Onde entra o amor nesta história?
Vamos formular um fator A: número de relacionamentos amorosos (paqueras, putas e beijos por ai) Y e o número de namoradas X. O amor à vida, o amor à família e o amor aos amores, por exemplo uma fórmula hipotética:
Fator A dos das namoradas...
Fator A dos das namoradas...
Sendo na série A de namoros X=Y, fator A = 8
Namorada - Relacionamentos Amorosos
1 - 20
2 - 14
3 - 13
4 - 18
5 - 14
6 - 12
7 - 10
8 - 8
9 -5
10 - 1
11 - 1
12 - 1
13 - 1
E o periódico de minha vida amorosa? Vamos normalizá-lo (nrIF)?
O número de amores atuais = K. O fator de impacto de minha vida amorosa levando em consideração o número de relacionamentos amorosos / número de namoradas = 138/13 = 10,6.
O número de amores atuais somando o amor próprio, ou seja 1 + amor familiar (avós, etc, vivos) + paquerinhas = 15.
(15 -10,6 +1)/15 = 0.36
Estará alto quando chegar próximo de 1.
Quando estiver abaixo de zero, quando eu não tiver mais de 9 amores, minha vida amorosa não existirá.
Quais A é de circulação internacional *. A vida amorosa é qualis C e não impacta mais, ou pouco se equipara muitas vezes à vida estudantil 0.9, vida social 0.9, e assim o K vai mudando, o número de amores vai aumentando ou diminuindo. Uma pena senhor amor, uma pena. (com direito a bulbo, raquis e bárbulas)
*Segundo a CAPES, circulação internacional de alta, média ou baixa qualidade (A1, A2, A3); circulação nacional de alta, média ou baixa qualidade (B1, B2, B3); circulação local de alta, média ou baixa qualidade (C1, C2, C3).
** Qualquer variável é mera coincidência.
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