Estou lendo atualmente o livro "A formação social da mente" do Vigotsky, embora ele tenha compilado diversas idéias e experimentos de outros autores, fizera um aparato didático para psicologia, imprescindível para sabermos como nós agimos em diferentes faixas etárias, e quais as características-chave para formação do intelecto.
Na introdução ele faz um histórico dos estudos que antecederam a ascensão da psicologia humana no mundo, e o desenvolvimento dela foi comparado ao desenvolvimento da etologia, não diria como está no livro: psicologia animal, pois os humanos se encaixam nela.
Uma das primeiras noções que ele descreve sobre o desenvolvimento cognitivo, está ligado a comparação dos macacos antropóides e das crianças que são privadas do direito da fala. Estas últimas, não têm uma boa noção do que fazem, pois todas as crianças no processo de aprendizagem, têm de ficar perguntando, ou descrevendo o que faz, na hora da ação. Quando são privadas, elas passam a não fazer a ação, com medo de errar, outrora confiando na fala. A gente percebe isso atualmente, existem pessoas que lêem em voz mediana nas bibliotecas, elas ganham maior compreensão dos livros do que as pessoas que lêem silenciosamente (também por serem atrapalhadas pela poluição sonora de cada dia). Após um bom bibliotreinamento, aqueles que lêem silenciosamente progridem para o próximo estágio da leitura, o da compreensão sem a fala.
Outra noção importante está ligada às figuras. As crianças analisam as fixamente as ilustrações do livro, descrevem elas paradas, e não descrevem as ações e a situação contextualizada da figura, elas não têm o poder de analisar as ações, somente descrever os pontos fixos. Uma ilustração com dois rapazes jogando bola, ela descreveria as pessoas, a bola, as traves, mas não descreveria a ação em si, para onde a bola iria, para onde o jogador iria, o que o jogador estaria fazendo, a perna iria sair de onde para onde, o mesmo da bola. Essa outra noção que o Vigotsky nos dá, foi experimentada comparativamente com crianças de diferentes faixas etárias, quando maior a idade, maior a compreensão. Claro, que isto tem um limite, a deterioração cognitiva, vulgo caduquisse.
Continuando no texto, o Vigotsky explicita a importância dos signos no processo de especiação dos humanos, uma das diferenças dos macacos antropóides e dos humanos é a nossa capacidade de interpretar e significar a matéria. A partir dos diversos significados, temos a capacidade de formar nossa cultura.
Leio estes textos, pois na minha formação, são imprescindíveis para ganhar poder persuasivo, embora a psicologia faça parte da grande área "ciências biológicas". Não é o mesmo tesão de ler sobre Vigotsky obrigado, durante uma das disciplinas da licenciatura, fiz a leitura de uma das apostilas sobre as idéias dele, mas não foi a mesma grata compreensão. Espero que a disciplina Psicologia da Aprendizagem, melhore este ano, pois o Vigotsky sempre colocou a biologia comparativa em primeiro plano, a evolução ontogenética também é explorada nos textos.
Na introdução ele faz um histórico dos estudos que antecederam a ascensão da psicologia humana no mundo, e o desenvolvimento dela foi comparado ao desenvolvimento da etologia, não diria como está no livro: psicologia animal, pois os humanos se encaixam nela.
Uma das primeiras noções que ele descreve sobre o desenvolvimento cognitivo, está ligado a comparação dos macacos antropóides e das crianças que são privadas do direito da fala. Estas últimas, não têm uma boa noção do que fazem, pois todas as crianças no processo de aprendizagem, têm de ficar perguntando, ou descrevendo o que faz, na hora da ação. Quando são privadas, elas passam a não fazer a ação, com medo de errar, outrora confiando na fala. A gente percebe isso atualmente, existem pessoas que lêem em voz mediana nas bibliotecas, elas ganham maior compreensão dos livros do que as pessoas que lêem silenciosamente (também por serem atrapalhadas pela poluição sonora de cada dia). Após um bom bibliotreinamento, aqueles que lêem silenciosamente progridem para o próximo estágio da leitura, o da compreensão sem a fala.
Outra noção importante está ligada às figuras. As crianças analisam as fixamente as ilustrações do livro, descrevem elas paradas, e não descrevem as ações e a situação contextualizada da figura, elas não têm o poder de analisar as ações, somente descrever os pontos fixos. Uma ilustração com dois rapazes jogando bola, ela descreveria as pessoas, a bola, as traves, mas não descreveria a ação em si, para onde a bola iria, para onde o jogador iria, o que o jogador estaria fazendo, a perna iria sair de onde para onde, o mesmo da bola. Essa outra noção que o Vigotsky nos dá, foi experimentada comparativamente com crianças de diferentes faixas etárias, quando maior a idade, maior a compreensão. Claro, que isto tem um limite, a deterioração cognitiva, vulgo caduquisse.
Continuando no texto, o Vigotsky explicita a importância dos signos no processo de especiação dos humanos, uma das diferenças dos macacos antropóides e dos humanos é a nossa capacidade de interpretar e significar a matéria. A partir dos diversos significados, temos a capacidade de formar nossa cultura.
Leio estes textos, pois na minha formação, são imprescindíveis para ganhar poder persuasivo, embora a psicologia faça parte da grande área "ciências biológicas". Não é o mesmo tesão de ler sobre Vigotsky obrigado, durante uma das disciplinas da licenciatura, fiz a leitura de uma das apostilas sobre as idéias dele, mas não foi a mesma grata compreensão. Espero que a disciplina Psicologia da Aprendizagem, melhore este ano, pois o Vigotsky sempre colocou a biologia comparativa em primeiro plano, a evolução ontogenética também é explorada nos textos.
0 comentários:
Postar um comentário
Queremos muito saber sua opinião! Ao comentar, por favor, identifique-se.