domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
Moscas antecipam o perigo para planejar a fuga, dizem cientistas
Cientistas americanos afirmam ter descoberto por que é tão difícil matar moscas e deram pistas sobre como dar o tapa certeiro. Os especialistas, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, analisaram o mecanismo neuromotor utilizado pelos insetos para escapar de perigo e descobriram que eles precisam de apenas 100 milissegundos para detectar o perigo e planejar uma rota de fuga.
Utilizando câmeras de alta resolução e computadores avançados, os especialistas analisaram os movimentos de uma mosca. Eles observaram que ao perceber que o perigo vem de trás, elas se projetam para frente. Se virem que o tapa vem de frente, decolam para trás. E quando percebem que a ameaça vem de lado, fogem para o outro.
Ainda de acordo com os cientistas, a melhor maneira de acertar a mosca não é mirar nela, mas no local para onde ela provavelmente escapará. Ao tentar matar uma mosca por trás com um rolo de jornal, é preciso mirar na frente do inseto, para onde ele provavelmente tentará fugir.
Sistema sofisticado
"Nós descobrimos que ao planejar o movimento antes de decolar, a mosca leva em consideração a posição de seu corpo assim que identifica o perigo", disse um dos pesquisadores, Michael Dickinson.
"Nossos experimentos mostraram que o inseto de alguma forma "sabe" se precisa fazer grandes ou pequenas mudanças posturais". Ainda segundo ele, o inseto é capaz de se posicionar rapidamente para voar em que qualquer situação, não importa se esteja comendo ou andando.
Os cientistas estão agora tentando descobrir como o cérebro das moscas consegue fazer tais cálculos com tanta precisão e antecipação. "É um sistema senso-motor muito sofisticado e queremos saber agora em que lugar do cérebro isto acontece", disse Dickinson. A pesquisa foi divulgada na publicação especializada Current Biology.
Fonte: Terra ciência [http://noticias.terra.com.br/ciencia/i
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Sociedade Civil, Estado e Mercado II
Como é sabido, o ideal de sustentabilidade que vem sendo construído nas últimas décadas teve um grande impulso a partir de 1972, com a Conferência de Estocolmo, e ainda requer grandes transformações nos modos de vida e nos padrões de produção e consumo vigentes nas sociedades. Seria dispensável afirmar que qualquer patamar de sustentabilidade que se almeje alcançar vai exigir grandes cuidados com a base de recursos naturais da qual dependem a atual e as futuras gerações. Por isto mesmo, o desenvolvimento sustentável exige a construção de estilos de desenvolvimento rural e de agricultura sustentáveis. A atividade agrícola, na perspectiva da sustentabilidade, deve proteger e conservar os recursos naturais não renováveis assim como deve produzir alimentos sadios, livres de contaminantes químicos (e acessíveis a toda a população). Ademais, a agricultura para ser sustentável não pode ser causadora de êxodo rural, assim como não pode ser responsável pela contaminação do ar, do solo e das águas. Também não pode ser geradora de externalidades incontroláveis que afetem negativamente a saúde de homens e animais.
Portanto, caminhar no sentido da construção de estilos de agricultura de base ecológica faz parte do imperativo socioambiental da nossa época. Não obstante, dadas as complexas condições objetivas impostas pelo padrão de desenvolvimento rural e da agricultura (sejam elas de natureza econômica, social, cultural ou política), ou mesmo pelos limitantes ambientais determinados pelos níveis de degradação dos agroecossistemas (que precisam ser recuperados para permitir a construção destes novos estilos de agricultura sustentável), a busca da sustentabilidade precisa ser guiada por um processo de ecologização permanente e continuo no tempo e por uma transição agroecológica gradual e segura.
CAPORAL, F. R. Superando a Revolução Verde: A transição agroecológica
no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. http://www.agroecologia.uema.br/publicacoes/Superando.pdf
Sociedade Civil, Estado e Mercado
Destaquei em outros momentos que, no Brasil, as políticas e as visões dominantes sobre a agricultura familiar e a pequena produção familiar rural foram historicamente conformadas pela ideologia de subsistência, com base na ideologia nas relações sociais da morada de favor do Nordeste açucareiro. A morada de trabalhadores no interior das plantações de cana-de-açúcar era tratada como um favor que as elites agrárias da época faziam ao trabalhador rural. Esta concessão, de um lado, não reconhecia os direitos trabalhistas e, de outro, garantia a fixação de trabalhadores nas plantações. As relações sociais de trabalho da morada e também do colonato do café, em São Paulo, envolviam o trabalho no produto principal – cana ou café – e viabilizavam a parceira na produção de alimentos básicos – arroz, feijão, aipim etc. – fundamentais à alimentação desta população. Esta origem da economia de alimentos no interior dos grandes setores econômicos levou a produção de alimentos a ser tratada como sendo uma atividade de subsistência e os agricultores familiares a ela vinculados – os moradores-parceiros acima referidos e a agricultura realizada por pequenos proprietários independentes, por posseiros etc. – a serem denominados de agricultores de subsistência.
Dada tal origem, estes agricultores são vistos, na ideologia dominante, como incapazes do progresso econômico e social. No nível mais geral de formulação de política, esse setor foi sempre considerado como aquele para o qual as políticas agrícolas deviam evitar que sucumbissem, conservando sua precária condição produtiva e mantendo as condições de subsistência da família. Essas políticas, portanto, nunca viabilizaram um impulso de progresso econômico e social significativo. As benesses da política agrícola, como foi o caso do crédito agrícola altamente subsidiado da Revolução Verde no Brasil, sempre foram dirigidas às próprias elites do mundo rural.
Essa ideologia foi naturalizada e a busca pela subsistência passou a ser vista, assim, como uma condição natural dos pobres do campo. Neste processo, as políticas para esse setor tendem sempre a assumir a forma de assistência social, por muitos denominadas de programas de subsistência, longe de constituirem-se em políticas de progresso e ascensão social.
As novas políticas para a agricultura familiar tendem, de fato, a romper com essa postura das elites brasileiras?
Recorde-se apenas que vários atores sociais e vários analistas têm falado destas políticas como sendo políticas de cunho social.
A vivência histórica dessas precárias condições de produção e de competição no mercado, impõe, atualmente, aos agricultores familiares brasileiros a necessidade de procurarem diversificar as fontes de renda familiar. Para estabilizarem suas condições de vida eles recorrem à realização simultânea de atividades rurais e urbanas – membros da família com emprego urbano, pequenos comércios, como as bodegas etc.; diversificam as atividades familiares – artesanatos, conservas caseiras, turismo rural etc.; recorrem ao emprego agrícola fora da propriedade familiar – assalariamentos esparsos e sazonais, pequenos arrendamentos e parcerias em terras de terceiros. Observa-se ainda a busca de associações econômicas e cooperadas para fortalecimento de sua posição nos mercados – as diversas formas de cooperação no comércio, na produção e no processamento industrial e manufatureiro; a luta para obter aposentadoria para membros da família – importante fonte de estabilização da renda familiar rural; e, por fim, a diversificação produtiva e a busca de produções agroecológicas, orgânicas e naturais, estas associadas a nichos de mercado e à onda ambientalista contemporânea.
(...)
Não consigo visualizar uma ascensão dos agricultores familiares ao progresso econômico e social sem significativas e profundas reformas na propriedade da terra, no acesso aos benefícios das políticas governamentais e no reconhecimento da cidadania plena aos trabalhadores e desempregados do espaço rural.
(...)
Cabe apenas destacar que entra em ação uma maior amplitude de interesses, sendo menor, portanto, a possibilidade de campos de cooperação com base em consenso. Esta amplitude de interesses tende a valorizar a disputa política local que, por sua vez, garante vantagem relativa aos grupos e setores sociais com maior densidade de poder, de capital econômico e simbólico e de maior expressão política.
Para mudanças em direção a uma maior eqüidade social, é necessário que estes espaços sejam ocupados por representações da agricultura familiar e dos setores sociais comprometidos com a reforma agrária e a democratização econômica e social do espaço rural brasileiro. Este é o nosso desafio atual.
MOREIRA, R. J. Críticas ambientalistas à Revolução Verde. Estudos Sociedade e Agricultura, 15 (39-52), outubro 2000.
http://www.ufrrj.br/leptrans/5.pdf
Cuité
Então é isso.. fica as fotos pra vocês!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Estou com sorte!!
Estavamos eu, allysson e ribamar pesquisando sobre o Holismo, na meca eletrônica, o Google, e de repente, quando menos esperavamos:
O Holística Diária é o resultado número 1 no google!!!! (Quando se pesquisa por Holística Diária, claro) Mas mesmo assim é motivo pra comemorar! E viva o coletivo!
Estudante de Biologia pesquisa seres em sítios arqueológicos
O trabalho é orientado pelo professor de Biologia da UEPB Campus V, Douglas Zeppelini, e conta com o apoio do professor e arqueólogo Juvandi dos Santos, do Curso de História da UEPB. Ao mesmo tempo em que participa das escavações na Área de Proteção Ambiental das Onças, no Cariri paraibano, Allysson coleta amostras dos seres para sua pesquisa, seleciona-as em lâminas e identifica todas as espécies.
"Minha pesquisa é paralela, e até similar, à realizada pelo professor Juvandi. Enquanto ele estuda a origem dos índios na região dos Cariris, eu procuro me aprofundar na filogenia dos colêmbolos, ou seja, nas origens, evolução biológica e características da espécie", explica Allysson.
Colêmbolos
Excluídos da maioria das coletas científicas, ainda há pouca informação para as pessoas comuns e estudiosos da área acerca dos colêmbolos.
Segundo Allysson Allan, os próprios zoólogos discriminam esse grupo, sendo difícil, até mesmo, encontrar o nome deles nos livros didáticos de zoologia dos invertebrados. No entanto, estão sempre presentes nos quintais das casas e na agricultura, em todas as regiões do planeta, livrando as plantas e as pessoas dos fungos que causam doenças.
O estudante diz que nunca percebera a relação entre sítios arqueológicos e os colêmbolos, mas que durante as escavações pôde comprovar que eles são encontrados em abundância no solo, junto com os ossos, e poderiam influenciar de alguma forma no processo de conservação ou deterioração deles.
Ele explica que os colêmbolos constituem uma fauna estruturadora de solo, uma vez que nele vivem e lançam suas fezes, umedecendo-o. Dependendo dos compostos com os quais se alimentam, podem expelir alguns elementos químicos predominantes e, a partir daí, conservar ou deteriorar os ossos que estão enterrados. É justamente este o objetivo principal do estudo: identificar a ação dos colêmbolos sobre os ossos.
"As pesquisas com material humano histórico têm mostrado que eles se alimentam de fungos e microorganismos que atacam os ossos e este é um aspecto positivo na preservação. No entanto, enquanto fazem a ‘limpeza' do material e auxiliam na mineralização, suas fezes podem desestruturá-lo, de acordo com os elementos químicos presentes", diz o estudante.
O recolhimento dos colêmbolos é feito através de simples armadilhas de queda, chamadas "pitfalls", que consistem em tampas de plástico com soluções de água e detergente espalhadas por uma determinada área. Como os colêmbolos se locomovem sobre o solo em pequenos pulos, correm o risco de cair nas armadilhas e lá permanecerem, sendo coletados posteriormente.
Em seguida, com a ajuda do professor Douglas Zeppelini, são estudados no laboratório de zoologia do Campus V da UEPB, em João Pessoa, para depois serem relacionados com os sítios arqueológicos onde foram coletados. "Estamos estudando alguma forma de empregar a filogenia no trabalho com os colêmbolos". Além disso, a biogeografia da área onde os colêmbolos são capturados também está sendo estudada, como forma de aprofundamento na pesquisa.
Pesquisa inovadora
Para o professor Albérico Nogueira, bioarqueólogo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), esta é uma pesquisa inovadora, pois não há nenhum trabalho ligado a Tafonomia (processo que origina as marcas nos ossos durante a história) em toda América Latina. Com o intuito de tornar os colêmbolos mais conhecidos.
Recentemente, Allysson Allan publicou um artigo no Diário da Borborema sobre o assunto, intitulado "Colêmbolo? Que bicho é esse?". Mas suas pretensões vão além. "Pretendo cursar mestrado voltado para a filogenia dos colêmbolos e fazer com que haja um interesse maior das universidades sobre a ‘arqueozoologia', integrando os cursos de História e Biologia em uma nova linha de pesquisa na graduação. Além disso, é preciso que a espécie seja desmistificada não só na Paraíba, mas em todo o Brasil, levando à sua inclusão nos livros didáticos, até hoje escassos no assunto".
Saindo do forno
Pois é pessoal.. comemorando o animversário de um mês do Blog, e o crescimento exponencial dele, dei uma garibada no layout dele e trouxe estas novas funcionalidades pra vocês!
Agora o design ta muito legal, e com uma barra de busca integrada nele, pra acharmos os posts mais facilmente.
Na barra lateral, temos a opção agora de converter documentos em PDF diretoo da net, sem baixar nada! Então, é só ir la colocar o email e o documento, e pronto!
É isso aí... e quem quiser postar aqui tbm, está bem vindo! deixa um comentário com o email!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Educação! Educações?
Educação, para não ser dogmático ao extremo, de certa forma é algo do berço, vide que pessoas têm maior facilidade de compreensão ou "saber" o devido bem-estar do meio sem esforços. Outra demonstram imensa dificuldade. O que se trata por educação aquém dessa definição, seria a falta do querer aprender. O além seria a desnecessariedade de ser algo fragmentado. Aí que está o "princípio ativo" do texto. Educação! Educações? Não. Educação, palava parafraseada abundantemente no texto, deveria ser algo de propriedade única, propriedade dos estabelecimentos de ensino, refutando-se qualquer opinião de pseudociências e proselitismos. Maravilho seria uma escola, colégio, faculdade, com a prioridade de conter o ensino, e que, apenas dele poderia ser obtido. Não tornaria um dogma pois se trata de ciência. A própria ciência refuta-a! Não caberia espaço para autarquias. O modelo atual de educação atua de forma ridícula sobre o valor hermenêutico da educação. Inexpiável é continuar no erro.
O Aprender atual...
Para as sociedades atuais modernizadas e/ou urbanizadas, a visão do cotidiano é, na maioria das vezes, apenas de parte do caminho necessário a ser trilhado na longa estrada da bem ventura e sucesso profissional. Contudo, muitas culturas ancestrais ou até mesmo contemporâneas de cunho rural, vêem este dia-a-dia, esta rotina, como uma forma contínua de aprendizado, e suas práticas mais cotidianas, ou métodos antigos de trabalho são passadas de geração em geração como uma forma rica, e muitas vezes única, de aprendizado. Este contraste, apesar de utópico, não separa estas duas formas de sociedade quanto ao modo de pensar, uma vez que diante desta sociedade global é fácil “respingar” resquícios culturais por entre as comunidades inter-relacionadas de alguma forma. Deste modo pode-se dizer que este contexto esta presente, sim, nestas sociedades modernas, contudo, de maneira efêmera.
O aprendizado não é institucionalizado, nem burocrático - ou pelo menos não deveria ser. É um processo transdisciplinar, porém não técnico em sua essência. Os processos de aprender e transmitir o que foi aprendido são intrínsecos de inúmeras espécies que conhecemos, principalmente a nossa.
Seria de boa índole uma campanha contra a aculturação, principalmente da classe média, que ao contrario do que se pensa está cada vez mais burra. As massas na maioria das vezes estão preocupadas em arrumar o que comer, ou como sobreviver de diversas moléstias, a camada social de indivíduos com tempo livre para pensar, deveria usar este tempo para este fim, e perceber que a aplicação de modelos ou padrões em uma sociedade capitalista medíocre é aceitável, porém a institucionalização do processo contínuo de aprendizagem e a burocratização aplicada a esta modelos e padrões é desprezível.
domingo, 24 de agosto de 2008
Conceituo, logo existo.
Para isso existe o desenvolvimento da ciência na sala-de-aula, embora a sala-de-aula represente uma quebra de diversos conceitos empíricos, ou compartilhamento e aperfeiçoamento de conceitos empíricos pré-existentes baseados na Ciência do Ser, ser enquanto representação social, não representação do em si, mas do conjunto em-si, para-si.
Os conceitos científicos ligados a biologia evolutiva ligados a discursos de professores tomam características de senso-comum, visto que generalizações sempre são feitas, simplificações e emoções são postas em analogia. De forma que há uma distorção nos conceitos históricos e pré-existentes, probabilisticamente aceitos no mundo inteiro. Além da barreira exterior existente na sociedade ante os diversos tipos de conhecimentos adquiridos, bem como valores e crenças pessoais, há a barreira conceitual encontrada na quebra de uma noção para substituição de outra. Esta quebra pode ser gradual ou abrupta, dependendo do tipo de curiosidade do aluno, do ritmo dele em busca do conhecimento, da curiosidade inerente aos cientistas. O impacto sempre é valorizado no processo de quebra dos conceitos, pois o impacto desconstrui e construi uma outra realidade, ampla e a ser defendida por aqueles que a aprendem. O impacto também promove reflexão, outra característica importante que se deve levar em conta.
Fatores políticos e religiosos estão por trás de toda a noção anti-evolução que é empregada no dia-dia nos palanques do governo, nos altares de cultos, missas e rituais. Lembro-me que quem está a frente destes processos de ir contra a ciência são os fixistas, essencialistas, vitalistas e teleológicos seres "surrealistas" da cultura contemporânea brasileira. Vulgarmente chamados de esquizofrênicos.
Misturar os fatores políticos e religiosos, com a mudança conceitual da sala-de-aula nos revela um conflito que só tem a crescer dentro e fora da sala-de-aula. O conflito em prol do desenvolvimento humano baseado em competências e habilidades. Agora nos resta construir em conjunto todo esse processo, não implicitando as noções impactantes, mas expondo elas de uma forma persuasiva, adaptada segundo a realidade de cada professor.
Se nós moramos próximo ao bioma Caatinga, devemos utilizar exemplos da Caatinga para nos embasarmos, essa é a grande dificuldade do professor, se livrar de livros-didáticos moldados na Europa, Ásia e América do Norte. Onde a África é nosso continente irmão filogeneticamente pela seca presente na região Nordeste do Brasil, onde essa correlação é explícita, mas a biodiversidade adaptada não. Creio que essa discussão tomaria outros rumos se não fossem os livros-didáticos também os principais inquisitores de toda a criatividade lançada aos professores na sala-de-aula. Um movimento de criatividade aos professores têm de ser feito, sem censuras, baseado nas militancias existentes em cada escola.
Lecionar é essa arte de persuadir, provocar, e depois não correr, defender, e procurar mais conhecimento em conjunto, aluno e professores no mesmo nível hierárquico, afinal um tem a energia outro tem o modelo, isso é uma orientação de fato. O que falta a muitos alunos, que se tornarão meros fúnebres corpos na sociedade. Senso-crítico.
Ouço vozes, esquizofrenizo uma mudança, ela está próxima.
sábado, 23 de agosto de 2008
Urbano e Holístico
"Some observers claim that the urban environment is primarily a place for people, and hence biodiversity assessments in urban environments should only reflect biodiversity as perceived by people. While the rationale behind such a statement is doubtful (it is argued elsewhere in this thesis that other species are not only abundant but also necessary and seamlessly integrated in the urban environments), it nevertheless adds another dimension to the motives for urban biodiversity planning.
It should be stressed that the links to urban planning implied in this thesis are merely conceptual. It is not the intention of this thesis to suggest concrete ideas or techniques for planning theory or planning practice, although planners have sometimes been consulted and even participated marginally in some preparatory focus groups and in the continuous discourse within the research programme. However, dealing with urban biodiversity inevitably leads to planning considerations, although in this case only as theoretical constructions. Sometimes techniques are suggested as suitable in a planning situation, but only in the most general terms. Further tests and studies are needed and should be made before the required planning tools have been created. The discussion below merely point out a few possible directions to take and a few pitfalls to avoid.
Biodiversity has sometimes been subjected to extensive publicity, which could seem like a good thing, but there are drawbacks with too much exposure. Like other ‘fashions’, it may simply become ‘unfashionable’ and disappear from the agenda as quickly as it appeared, particularly if there are forces reacting against the ‘fashion’ and even striving to oppose green initiatives. Urban planning in bigcities may be particularly sensitive to urbanity ideals, compact cities and other trends that tend to reduce green open space, and thus biodiversity (cf. Rådberg, 1997).
Another possibly adverse effect of biodiversity as ‘fashion’ is uniformity, e.g. exemplified by the use of standard seed mixes for meadow establishment etc. This could have the extreme effect of increasing species numbers locally, while decreasing them regionally. While this risk may seem far-fetched, there is definitely the risk that standard procedures to increase biodiversity sometimes are unnecessary or at least disproportionately expensive. There is a parallel in the costs for establishing movement corridors which, according to Simberloff et al (1992), sometimes are not justifiable in comparison with their benefit." Gyllin, 2004.
http://diss-epsilon.slu.se/archive/00000566/01/Agraria461.pdf
Clarificando a análise holística ambiental.
Des envolvimento
Teaching Biology Evolution
Science is also undemocratic in the social sense that those who do not have the scientist’s special knowledge, skills and experience cannot have equal voice in achieving a scientific consensus concerning a class of phenomena. The public school has no authority to impose opinions on its students, but it has the duty to explain to them the consensus of scientists on any particular issue, and the methodology by which scientists proceed to discover new knowledge and merge it into that consensus.
Biological evolution is one of the most important of many broad issues on which almost all working scientists agree. There may be a few people with scientific credentials who disagree, but they do not contribute to the progress that is the hallmark of science. Analogously, there are a few scientists who do not believe that HIV is the cause of AIDS, but they have contributed nothing to the development of the antiviral drugs that have so greatly improved the prognosis for patients over the past decade or so. It is not simply that these dissenters are wrong, because wrong answers can sometimes stimulate controversy that helps lead to correct answers. Rather, as the physicist Wolfgang Pauli liked to say, they are “not even wrong”. That is, their arguments are useless and even detrimental to the pursuit of further knowledge.
Lerner, L. S. 2000. Good and bad science in US schools. Nature, 407 (287-290).Compartilho com vocês esse trecho que achei de suma importância sobre o ato de sensibilização dos terráqueos quanto às origens da biodiversidade, da vida e do cosmos. Onde não tenhamos noções limitadas temporais, onde nós achamos nosso ciclo de vida mediano, muito tempo de vida. Uma noção ilógica após tantas técnicas, experimentos e visualização de processos in situ.
O nada e a natureza.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Memento Mori
*Desculpem-me por tantas aspas e parênteses, mas a morfologia das palavras é diferente da semântica. Engraçado como ainda vejo indivíduos discernindo: "No aurélio não significa isso". Seres incapazes de criar uma realidade ímpar, sendo necessariamente não-fictícia.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Por falar em Maconha, você sabia que...
Historicamente, a maconha foi utilizada especialmente na Índia, no Oriente Médio e na África. Na Índia, é utilizada em rituais religiosos e, no Oriente Médio, entre a população mais pobre.
No Brasil, o primeiro registro sobre o uso da maconha data de 1564 e foi escrito por um português. Os escravos teriam trazido a droga para o Brasil neste século. No século XVII, o vice-rei de Portugal enviava carregamentos de sementes de maconha para que a planta fosse cultivada no Brasil em larga quantidade devido à sua importância como produtora de fibra. As velas das caravelas eram feitas de cânhamo. No século XIX, farmácias vendiam cigarros de maconha no país.
No século XIX, a maconha era muito consumida entre intelectuais franceses, como Alexandre Dumas, Charles Baudelaire, Eugene Delacroix, Honoré de Balzac e Victor Hugo. Na verdade, eles fumavam haxixe, um subproduto mais concentrado da maconha, e pesquisavam os efeitos da droga no tratamento das doenças mentais.
Em janeiro de 2003, um estudo publicado pela revista High Times, especializada em maconha, lançou a tese de que muitos dos milagres atribuídos a Jesus Cristo foram feitos usando uma mistura à base de maconha. De acordo com o professor de mitologia clássica da Universidade de Boston, Carl Ruck, responsável pelo estudo, Cristo e seus apóstolos teriam usado um óleo feito com a planta para curar doentes.
sábado, 2 de agosto de 2008
Academia na roça!
Dessa forma, estima-se que os mais de 10 mil participantes dos 95 grupos de Green Gym do Reino Unido já tenham recuperado 2500 praças públicas, canteiros, parques ecológicos – além de ficar em melhor forma física. Chloe Kegg, gerente de suporte e operações da BTCV, garante que os líderes de grupos, com no máximo 12 pessoas, são devidamente treinados para orientar os exercícios físicos e cuidar da segurança. “Cada atividade é cuidadosamente ensinada e supervisionada e, antes de cada sessão, há muito aquecimento e alongamento”, diz Chloe.
Os encontros são gratuitos e têm o mérito de incluir e envolver membros de uma comunidade em torno de um bem comum, além de valorizar suas habilidades pessoais, como carpintaria e jardinagem. Na Inglaterra, a BTCV conta com apoio financeiro do governo para custear e treinar os grupos por dois anos, incentivando-os em seguida a tornarem-se auto-suficientes. A idéia poderia pegar por aqui. Quem não gostaria de terminar a malhação na pracinha com um novo canteiro de flores?
Fonte: Planeta Sustentável
Origens da biodiversidade amazônica
As razões que originaram a alta diversidade de espécies na Amazônia ainda não são bem compreendidas. O novo estudo corrobora uma hipótese controversa e que tem sido duramente criticada: a de que múltiplas e distintas espécies evoluíram depois da separação dos animais em refúgios isolados, cada um com seu próprio conjunto de pressões ambientais seletivas.
Continue Lendo! Tem muito mais...
Fonte: Ciência Hoje
Fome terrena: Por que as pessoas comem terra?
Os habitantes da ilha de Pemba, no leste da África, exultam quando uma de suas jovens mulheres começam a comer terra -este suplemento alimentar incomum só pode significar uma coisa: que ela está esperando um bebê.
"Uma porção diária é de cerca de 25 gramas de terra", disse Sera Young, que trabalha em tempo integral na pesquisa da geofagia. A antropóloga de 30 anos logo se transferirá da Universidade de Cornell para a Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Em todo continente há pessoas que comem greda, argila ou marga. Mas apenas agora Young e seus colegas estão começando a entender que forças as levam a fazer isso. Independente das pessoas estarem comendo argila de fontes naturais ou comprando "argila medicinal" na farmácia para comer, elas estão claramente seguindo algum anseio ancestral que se desenvolveu ao longo da evolução.
Não são apenas seres humanos que comem um pouco de terra de vez em quando -papagaios, gado, ratos, elefantes e chimpanzés também o fazem. Até mesmo homens pré-históricos compartilhavam esta paixão por comer terra -uma escavação arqueológica na África encontrou marga em pó que claramente era usada como ração de marcha há dois milhões de anos. Mas a pergunta permanece: por quê?
Em seus estudos de campo na ilha de Pemba, que pertence à Tanzânia, Young observou que principalmente as mulheres grávidas sentiam desejo por terra. "É como um vício. Há até mesmo uma palavra para isso: 'vileo'", ela disse.
Mas as mulheres grávidas não simplesmente recolhem sua refeição terrena na rua. Na verdade, elas não medem esforços para assegurar que seja o tipo certo de terra. Elas raspam marga de fontes específicas ou a coletam em certos locais fora de suas aldeias. "A terra não pode ser suja", explicou Young.
A seletividade dos comedores de terra chamou a atenção do naturalista alemão Alexander von Humboldt há 200 anos, quando ele passou algum tempo onde atualmente é a Venezuela. O povo indígena otomaque, ele notou, preferia as camadas aluviais onde era encontrada "mais espessa, com melhor sensação".
O fato de os indígenas devorarem terra em "quantidades tremendas" e a guardarem para tempos de dificuldade, na forma de bolas de argila secas, levou Humboldt a supor que a geofagia era usada como solução improvisada para momentos de escassez de alimentos. De fato, as pessoas comiam terra particularmente em momentos difíceis, como no Haiti em 2004, quando os moradores das favelas recebiam bolos de manteiga, sal, água e terra.
Mas esta hipótese da fome não explica o fenômeno plenamente -a terra também está no cardápio de pessoas que se alimentam bem. Logo, muitos pesquisadores acham que a terra funciona como um medicamento natural. A marga, afinal, contém magnésio, sódio, cálcio, potássio, ferro e uma grande quantidade de minerais. Em casos de diarréia severa, segundo alguns cientistas, uma colher da chá de terra poderia fornecer ao corpo os minerais perdidos.
No entanto, Peter Hooda, um pesquisador de solo britânico, descobriu indícios de que, pelo contrário, a marga tira mais do corpo do que fornece. O cientista e sua equipe chegaram a esta conclusão surpreendente depois de realizar uma simulação em laboratório da interação entre a terra e o trato digestivo. Eles misturaram marga, ácido gástrico e nutrientes, deixaram a mistura barrenta à temperatura do corpo por tempo suficiente para reagir plenamente e então analisaram o composto resultante.
Um desentoxicante natural para o estômago
Os resultados mostraram que muitos nutrientes se ligaram firmemente à estruturas microscopicamente pequenas na marga. Isto levou a uma redução significativa no ferro, zinco e cobre disponíveis no banho de lama, o que estava de acordo com uma das observações de Young em Pemba: muitos dos apreciadores de marga eram anêmicos e apresentavam níveis baixos de ferro no sangue.
Mas em algumas circunstâncias, supõe a antropóloga, o efeito lixiviante da terra poderia ser uma vantagem. "A terra pode ajudar a remover toxinas do corpo." Esta teoria é apoiada por algo que Young notou após estudar mais de 2.700 casos relevantes na literatura sobre o assunto: crianças pequenas e mulheres grávidas -pessoas para as quais uma intoxicação pode ser particularmente séria- fazem uso particularmente freqüente deste recurso natural.
Até agora, o enjôo matinal era visto como um mecanismo evolutivo desenvolvido para proteger a criança ainda não nascida das substâncias prejudiciais nos alimentos. Seria a geofagia uma estratégia adicional?
Em uma tentativa de dar mais substância à sua teoria, Young está atualmente acompanhando a análise de mais de 30 amostras de terra de Pemba, Quirguistão, Indonésia e outras áreas pelo Instituto Macaulay, em Aberdeen, Escócia, para entender até que ponto elas possuem potencial químico de remover as toxinas dos alimentos.
As análises poderão fornecer prova científica do que muitos comedores de terra sempre disseram: a terra limpa o estômago.
Madrugada afora, eu vou bem sozinho
Mas, para que vamos dominar o mundo, se vamos morrer do mesmo jeito na fase final da evolução ontogenética?
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Calcular Biodiversidade? Ta na mão!
Aproveite e baixe agora!
"O INFERNO É EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA"
Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, um aluno, entretanto, escreveu o seguinte: "Primeiramente, postulamos que se almas existem então elas devem ter alguma massa. Se elas tem, então um mol de almas também tem massa. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno? Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno ela nunca mais sai. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem então duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.
2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar ate que o inferno se congele.
Então, qual das duas? Se nós aceitarmos o que a menina mais gata da UEPB me disse no primeiro ano: "haverá uma noite fria no inferno antes de eu me deitar com voce". E levando-se em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira. Por isso, o inferno é exotérmico."
Criacionismo
Link: http://criacionismo.wikia.com